segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Finanças pessoais: a melhor fórmula para usufruir de sombra e água fresca

Erik Farina
Tatiana vai abrir uma caderneta de poupança para garantir uma renda a mais na maturidade
Embora ainda esteja longe da aposentadoria, a secretária-executiva Tatiana Silva, 36 anos, já começa a planejar uma via alternativa para ampliar seus rendimentos quando se retirar do mercado. Mesmo contribuindo regularmente com as previdências pública e privada, esta paga pela empresa na qual trabalha, Tatiana pretende abrir uma caderneta de poupança que possibilite uma fonte de renda a mais no futuro.
"Estou organizando as contas para guardar de 10% a 20% dos meus rendimentos em uma poupança, para ter uma aposentadoria mais confortável", calcula. Os planos de Tatiana vão mais longe: depois que tiver um bom volume de recursos guardado, ela irá investir uma parte no mercado de capitais, de olho em taxas de retorno mais elevadas. "Hoje, apenas uma pequena parte do meu salário vai para a previdência; então, é o momento certo para investir em outras alternativas", acredita.

Imóveis são alternativa, mas com restrições
Dentro do universo dos imóveis, uma alternativa que vale ser considerada é a compra de cotas de aluguel. Este produto, desconhecido pelo brasileiro, mas já vendido por corretoras e companhias financeiras, tem a mesma lógica da aquisição de imóveis para locação, mas não necessita aporte direto em casas ou apartamentos. O investidor compra cotas em investimentos imobiliários, e ao final do mês receber uma participação sobre os aluguéis correspondentes àquela carteira.

Poupança precoce garante futuro
Meneghetti Neto diz que é possível começar com menos
Quanto antes se começar a economizar para a retirada, melhor, já que, independentemente da opção adotada para investimentos, as parcelas serão menores se forem divididas em mais vezes. Além disso, o volume poupado renderá mais juros conforme a passagem do tempo. Os consultores recomendam que a destinação de dinheiro para aposentadoria inicie assim que se obtém o primeiro emprego, o que, além de dar mais segurança ao investimento, possibilitará uma redução no valor das parcelas no futuro. A dica é que se dedique entre 10% e 30% da renda regular para a aposentadoria.

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