quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Novo documento de identidade


Governo lança hoje novo documento de identidade

Será lançado hoje, em Brasília, o Registro de Identidade Civil (RIC), o novo documento de identidade dos brasileiros, que deve substituir o atual RG. A carteira de identidade continuará válida pelo menos até que todos os cidadãos tenham sido recadastrados, segundo informações do Ministério da Justiça.


O novo documento conta com diversos mecanismos de segurança, além de um chip, onde estarão armazenadas as impressões digitais do titular e informações como sexo, nacionalidade, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, assinatura, órgão emissor, local de expedição, data de expedição, data de validade do cartão e dados referentes a outros documentos, como título de eleitor e CPF.


Segundo o Ministério da Justiça, com o RIC, cada cidadão passa a ter um número único baseado em suas impressões digitais do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, que estará integrado com as bases de dados dos órgãos de identificação dos estados e do Distrito Federal.


As primeiras cidades a participarem do projeto piloto serão Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (Goiás), Ilha de Itamaracá (Pernambuco), Nísia Floresta (Rio Grande do Norte) e Rio Sono (Tocantins). Nesta primeira etapa, 2 milhões de brasileiros serão selecionados para receber o RIC.


A implantação do RIC ocorrerá em um período de nove anos, com etapas graduais. Os cartões RIC emitidos em 2011 serão custeados pelo Ministério da Justiça e não terão custo para o cidadão ou para os institutos de identificação. O investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões. Para os próximos anos, o Comitê Gestor do RIC vai definir a origem dos recursos que vão custear as emissões, sendo possível, inclusive, parcerias público-privadas e financiamento internacional.


O lançamento acontece no Salão Negro do Palácio da Justiça, às 12h, e contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo, do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato da Silveira Martini, e do presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci, entre outras autoridades.
Fonte: Yahoo.com

Dá pra viver com 1500 reais


Quem tem renda mensal de até três salários mínimos, ou seja, 30% da população, pode pagar as contas e, com um bom planejamento, até guardar algum dinheiro no fim do mês

Crédito: Pagar as contas e ainda poupar com uma renda mensal de até três salários mínimos, o equivalente a 1 530 reais, parece uma missão impossível? A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística, mostra que 22% da população brasileira recebe de um a dois salários mínimos e quase 8% embolsam de dois a três salários. Para quem está nesta situação, o planejamento e a disciplina são as palavras de ordem.

"Quem consegue fazer uma boa administração do dinheiro, com os pés na realidade, consegue identifi car o limite de consumo, e isso independe do valor do salário", diz Elaine Toledo, consultora fi nanceira, de São Paulo. É claro que é preciso adaptar o padrão de consumo à disponibilidade fi nanceira — jantar fora todo fi m de semana, por exemplo, é incompatível com essa renda. "Quanto menor o salário mais minucioso tem de ser o orçamento", diz Cristiana Dias Baptista, especialista fi nanceira de São Paulo.

Detalhar todas as despesas numa planilha — até mesmo o cafezinho na padaria —, dispensar o cartão de crédito, poupar valores pequenos (20 ou 30 reais) são algumas das lições para quem ganha 1 500 reais. Ao lado, confi ra outras dicas.

NÃO SOBROU QUASE NADA. O QUE FAZER?
Pequenos valores podem ajudar você a pagar as contas e conquistar objetivos no médio e longo prazo. Por isso não deixe de guardar a grana que sobrou. Se economizar 30 reais por mês, durante 12 meses, dá para pagar a parcela do seguro do seu carro, por exemplo. "As pessoas desprezam valores pequenos, mas não percebem que podem fazer da situação um hábito de poupar", diz Elaine Toledo.

CONTABILIZE TUDO
É importante somar todas as despesas fixas e todas as variáveis para identificar sua capacidade de poupança. O ideal é fazer uma reserva de pelo menos 10% do salário.

CASADO E COM FILHOS
Quem está nessa situação deve fugir do pagamento a prazo. Com um salário curto, além do orçamento bem organizado, é preciso levar em conta os imprevistos com as crianças.

DISPENSE O CARTÃO DE CRÉDITO
Quem tem um salário curto deve cancelar o cartão de crédito. "Com ele você 'cria' dinheiro e não percebe os gastos", diz Cristiana Dias Baptista. Segundo a consultora, é possível economizar 20% do salário ao deixar de usar o cartão de crédito.

DÁ PARA INVESTIR COM POUCO
Não deixe de aplicar o que sobrou, mesmo que a grana seja curta. Hoje, já existem fundos de ações em que é possível começar a investir com apenas 100 reais. "O ideal é que a taxa de administração do fundo não ultrapasse 2%. Se for maior, a poupança e a renda fixa são opções melhores", diz Elaine Toledo.

SOLTEIRO
Se você ainda não formou uma família, aproveite para fazer uma reserva financeira. Quem tem um salário líquido de 1 500 reais e aplica 10% dele todo mês na poupança (150 reais) acumulará 3 859 reais em 24 meses. Com essa grana você pode investir na sua carreira, fazendo um curso.

SEJA RIGOROSO NOS GASTOS
As despesas com habitação não devem comprometer 30% da renda, ou seja, para quem tem um salário de 1 500 reais, os gastos não devem ultrapassar 450 reais — o que é muito pouco. Portanto, a solução, nesse caso, é dividir a despesa com alguém.
Fonte: Abril S/A.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Petrobras encontra novos indícios de petróleo em Libra


Petrobras encontra novos indícios de petróleo em Libra
Anúncio foi feito pela ANP; estatal explora área para o governo.
Libra pode ser a maior descoberta no mundo desde 2000.

A Petrobras encontrou indícios de hidrocarbonetos no segundo poço perfurado no prospecto de Libra, área que está sendo explorada pela estatal para o governo no pré-sal da bacia de Santos. O anúncio foi feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo informação da ANP, foram encontrados indícios de hidrocarbonetos no poço 2-ANP2-A-RJS, em lâmina d'água de 1.964 metros. O segundo poço é de pesquisa e tem por objetivo obter mais informações geológicas do solo, segundo a agência.

Libra pode ser a maior descoberta no mundo desde 2000, com reservas recuperáveis de 3,7 bilhões a 15 bilhões de barris de óleo equivalente. O prospecto foi o segundo perfurado pela Petrobras sob as determinações da ANP, em regiões não licitadas do pré-sal.

No primeiro prospecto, batizado de Franco, também situado na bacia de Santos, a primeira comunicação sobre indícios de hidrocarbonetos ocorreu em 1º de março, com uma segunda comunicação em 26 de abril, sempre no poço 2-ANP-1-RJS, em lâmina d'água de 1889 metros. Franco foi incluído no processo de cessão onerosa de até 5 bilhões de barris de óleo para a Petrobras e as estimativas da ANP para o prospecto são de 4,5 bilhões de barris de óleo recuperável.

A área de Libra pertence à União e deverá ser a primeira do pré-sal a ser licitada sob o novo regime de partilha da produção. Pelas regras determinadas na lei aprovada este ano pelo Congresso, a Petrobras terá ao menos 30% de participação e será a operadora de todos os campos licitados sob o regime de partilha. O consórcio que ficará com o restante da participação será aquele que garantir a entrega do maior volume de óleo para a União.

Dúvidas em relação à distribuição dos royalties entre os estados, no entanto, poderão atrasar o processo, já que essa divisão entrava nos contratos de concessão, feitos nos leilões anteriores.
Fonte: G1 Economia.

Fogos de Artifício

Fogos de artifício: perigo para a saúde do ouvido
Barulho excessivo causado pelos estouros podem gerar danos irreversíveis à saúde auditiva

Tradicionais nas épocas de festas de fim de ano, os fogos de artifício ajudam a animar as comemorações, mas podem trazer riscos irreversíveis à audição. O barulho excessivo causado pelos rojões, além dos riscos em manipulá-los de forma errada, pode causar zumbido no ouvido, problema de audição que afeta cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo, e perdas auditivas severas.

Estima-se que 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões. Segundo a fonoaudióloga e porta-voz da Audibel, empresa de aparelhos auditivos, Sandra Braga, os estouros podem causar perdas irreversíveis, já que a intensidade de um rojão pode chegar a 140 dBs.

Para se ter uma ideia do quão forte é o barulho gerado pelos rojões, um avião, durante a decolagem, produz um som de cerca de 130dB.

— A exposição a este tipo de som além de poder causar surdez em altas frequências, pode vir acompanhada de zumbido e tontura — completa Sandra.

Não são apenas os rojões os vilões da saúde auditiva. A exposição a ruídos intensos, pode estar escondida em atos muito mais simples, como o uso incorreto de um simples equipamento como MP3 e MP4, que, no volume máximo, pode chegar a 120dB.

Então, como prevenir?

No caso de rojões, a fonoaudióloga alerta que é importante manter-se distante de áreas de risco. Se estiver nestas áreas, a especialista recomenda o uso de protetores para reduzir os prejuízos e o desconforto auditivo.
Fonte: Zero Hora.


FOGOS DE ARTIFÍCIO



* Não permita que seus filhos adquiram fogos de artifício;
* Acidentes graves podem acontecer com crianças ou adultos que transportam e utilizam fogos de artifícios de forma irregular;
* Nunca transporte estes artefatos nos bolsos, pois, se eles se inflamarem, você certamente será atingido;
* O perigo dos fogos de artifício é indiscutível. Se uma bombinha explodir nas mãos de uma criança ou próximo de seus olhos, poderá causar mutilação ou cegueira;
* Deixar caixas de fósforos e/ou isqueiros ao alcance da crianças é uma imprudência. A atração que o fogo exerce sobre as crianças pode ter conseqüências extremamente danosas.

BALÕES

SOLTAR BALÕES AGORA É CRIME !

Você sabia que de acordo com a nova Lei de Crimes Ambientais, Lei Nº 9.065, de fevereiro de 1998, não somente soltar balões agora é "crime", como também fabricar, vender ou transportar? A pena prevista é de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Não solte balão. Ele pode causar muitos estragos, por isso é proibido. O balão pode cair aceso em florestas, residências e indústrias, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaça ao nosso meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.



A brincadeira de alguns pode ser a tristeza de muitos. Entre os inúmeros contratempos que representam, os balões podem ainda oferecer sérios riscos à aviação, principalmente, às pequenas aeronaves.
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas.

Negociação sobre o reajuste do salário mínimo em 2011


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que, apesar de ainda haver possibilidade de negociação sobre o reajuste do salário mínimo em 2011, se depender dele o novo mínimo será mesmo de R$ 540. O ministro afirmou ainda que esse valor foi o acertado dentro do governo como o melhor para ajudar a manter os gastos e, principalmente, evitar um rombo nas contas da Previdência. O ministro falou com jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília.

A despeito dos boatos que circulam na Esplanada dos Ministérios, o ministro descartou ainda mudar a presidência do Banco do Brasil (BB). "Aldemir Bendine está firme e sólido no cargo", disse. Segundo ele, não deve ocorrer por hora qualquer anúncio sobre mudanças nas presidências dos bancos públicos. "Ainda não estamos tratando dessa questão", afirmou.
Fonte: Agência Estado.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Terminais de ônibus no Rio também vão ganhar biblioteca gratuita


A experiência bem-sucedida da biblioteca que há quatro anos empresta livros aos usuários do metrô do Rio de Janeiro deverá ser estendida em 2011 ao sistema de ônibus da cidade, responsável pela maior parte dos deslocamentos de passageiros na capital fluminense. A informação é do Instituto Brasil Leitor (IBL), que comemora este mês o quarto aniversário da Biblioteca Livros & Trilhos, instalada na Estação Central do metrô carioca, com resultados expressivos: quase 8 mil sócios e quase 80 mil livros emprestados.


“Nós temos no Rio de Janeiro um dos melhores índices de leitura por sócio, uma média de 1,5 livro por mês, ou seja, 14 a 15 livros por ano”, informou William Nacked, diretor-geral do IBL, organização responsável pela criação e gestão de bibliotecas em estações de metrô e de trem e terminais de ônibus em todo o país.

Além do Rio, o instituto mantém unidades em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Piracicaba, no interior paulista. Segundo Nacked, a meta do IBL é implantar cinco bibliotecas no Rio de Janeiro até 2014.

Na biblioteca que funciona no metrô do Rio, chama a atenção o respeito do usuário ao livro que pega emprestado. “Em todas as nossas bibliotecas, é baixo o índice de não devolução, mas, no Rio, a taxa de não retorno é quase zero”, diz Nacked. A inscrição na Livros & Trilhos é gratuita, bastando ao interessado apresentar comprovante de residência, carteira de identidade, CPF e uma foto 3x4.

O diretor do IBL ressalta o fato de que dois terços dos leitores são mulheres, não apenas no Rio, mas em todas as unidades mantidas pelo instituto. “O perfil da usuária é o da mulher que trabalha, leitora de todos os gêneros de livros, e não só de autoajuda e poesia”.

Para William Nacked, um dos mais importantes êxitos da iniciativa é a incorporação de novos leitores, principalmente de menor poder aquisitivo, que não compram livros nem frequentam bibliotecas convencionais. “No início, quem vem é o já leitor, aquela pessoa ávida de leitura, mas que não está podendo comprar livros”, diz, lembrando que as bibliotecas do IBL contam com um acervo de alto padrão, formado por livros que podem ser encontrados nas vitrines das livrarias comerciais.

“Aos poucos, porém, começam a chegar pessoas de origem mais humilde, que percebem que podem tirar dúvidas sobre o que ler, escolher o livro pela vitrine, pelo catálogo ou com a ajuda do bibliotecário”.

Segundo Nacked, pesquisas feitas pelo IBL mostram que, após seis meses como sócio da biblioteca, esses novos leitores dobram seu índice de leitura. Considerada um dos maiores projetos do mundo de leitura gratuita, a iniciativa do IBL, que conta com patrocínios e parcerias de empresas privadas e de todos os níveis de governo, já contabiliza 1 milhão de livros emprestados em todo o país.
Fonte: Agência Brasil.

Em deserto de inovação, país encontra Oásis

Empresas apostam em vantagens competitivas locais, como a riqueza da flora nacional, para criar patentes brasileiras

O Brasil inova pouco: aplicou 1,3% do PIB em pesquisa, menos da metade da média de países desenvolvidos. Além disso, o trabalho está concentrado no setor público, que responde por 55% do investimento, contra 45% da iniciativa privada - o ideal, dizem especialistas, seria o contrário. A versão mais recente da Pimes, pesquisa do IBGE sobre o tema, mostra que, entre 2005 e 2008, mais empresas se disseram inovadoras, mas o número de profissionais contratados para esse fim caiu (veja quadro abaixo).


Esse quadro faz do País basicamente um "importador de tecnologias", segundo Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, fundação paulista de amparo à pesquisa. Entretanto, Cruz diz que uma das saídas do Brasil é apostar em suas vantagens competitivas para criar produtos que sejam aceitos ao redor do mundo.

Entre as possibilidades para a criação de patentes de produtos brasileiros estão o uso de recursos naturais e de tecnologias localmente consagradas, como a do álcool combustível.

A petroquímica Braskem usou a cana de açúcar como matéria-prima para desenvolver o "plástico verde", abrindo um novo nicho em um setor no qual o Brasil é considerado líder há 30 anos. A fábrica da empresa em Triunfo (RS) já produz plástico para embalagens e, a partir de 2013, deverá expandir a produção para uma variedade a ser usada também para fins industriais, como em painéis de carros, por exemplo.

A decisão de investir em produtos de ponta, segundo Edmundo Aires, vice-presidente de inovação e tecnologia da Braskem, acarretará a aplicação de um porcentual maior da receita da empresa em pesquisa e desenvolvimento: a proporção, que hoje é de 0,3% do faturamento, subirá para 1% em cinco anos. O número de cientistas trabalhando na empresa vai dobrar em igual período, chegando a 700.

Para aproveitar a riqueza da flora brasileira, a farmacêutica Eurofarma desenvolve o projeto Aleurites, que pretende transformar em sua primeira patente fitoterápica em parceria com a universidade catarinense Univali - segundo o laboratório, o produto tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Os testes clínicos do medicamento começam em janeiro; a projeção é que novidade chegue ao mercado em três anos.
Fonte: Agência Estado.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Turismo no verão, para amiores de 60

Programa de turismo para maiores de 60 atende pela primeira vez na temporada do verão

O programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), para atender os turistas brasileiros maiores de 60 anos, inicia no próximo dia 9 de janeiro a temporada 2011, com inovações.

Segundo o gerente nacional do programa, Enzo Arns, essa temporada se diferencia da anterior porque oferece, pela primeira vez aos aposentados, a oportunidade de viajar no verão, que é considerado um período de altíssima temporada turística. Em 2010, a temporada começou em março.

“Hoje, como já tem uma venda de baixa temporada bastante consolidada, a gente não vê problema de oferecer também um produto de alta temporada, até porque tem demanda, tem um público interessado. Significa a maturidade desse programa, que está com pouco mais de 3 anos e é exitoso em todas as suas vertentes”, explicou.

A nova temporada será aberta por um cruzeiro no navio Imperatriz, da CVC, uma das operadoras credenciadas do programa, do qual participarão pelo menos 500 passageiros da melhor idade. A capacidade total do navio é de 1.600 passageiros, dos quais boa parte deverá ser de acompanhantes de idosos. Enzo Arns explicou que o atendimento às demandas dos turistas com mais de 60 anos foi iniciado já a partir do segundo semestre deste ano, com a venda de pacotes para assistir ao Natal Luz, em Gramado (RS), e para as praias do nordeste.

“Era um destino muito procurado pelos idosos e que agora a gente passou a oferecer. Ele começou em novembro e vai até 15 de janeiro”, disse. No total, são quase 5 mil passageiros atendidos nesses dois destinos.

O ano de 2010 representou o melhor resultado do programa Viaja Mais Melhor Idade, com 210 mil pacotes vendidos até agora. A expectativa, porém, é encerrar o ano com cerca de 230 mil pacotes vendidos, o que significará 15% a mais do que o volume registrado em 2008, que foi o melhor ano de vendas. Desde sua criação, em setembro de 2007, o programa comercializou 600 mil pacotes turísticos.

Em 2011, segundo Enzo, a tendência permanece de crescimento. “A expectativa é ainda mais ousada. A meta é ultrapassar a marca dos 300 mil pacotes vendidos”.

Enzo lembrou que o programa não se restringe somente à venda de pacotes turísticos, mas engloba descontos na aquisição de hotéis e, mais recentemente, descontos de 25% a 35% em passagens aéreas, graças à parceria com a empresa de aviação Trip.

O ano de 2010 marcou, ainda, a realização dos primeiros pacotes turísticos do programa para o exterior. O destino foi o Chile. Em 2011, deverá ser incluído um novo destino internacional no programa, que é a Argentina. “A gente tanto vai receber argentinos no Brasil, como encaminhar brasileiros para destinos na Argentina”, disse.
Fonte: Agência Brasil.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Real valorizado


O Real deve fechar o ano como a moeda mais valorizada em oito anos. A moeda subiu 108,16% no governo Lula até o dia 21 de dezembro de 2010. No total, consultoria Economática analisou oito divisas.

A Economatica analisou o comportamento do dólar em sete países da América Latina e zona do Euro desde o dia 31 de dezembro de 2002 (início do Governo Lula) até o dia 21 de dezembro de 2010.

Em três países foi verificada desvalorização das moedas locais nesse período: Argentina (-15,25%), México (-16,65%) e Venezuela (-67,37%). Além deles, a Economatica apurou a valorização das moedas do Chile (53,14%), Colômbia (48,54%) e Peru (25,27%), além do euro (24,95%).

Em 31 de dezembro de 2002 o dólar Ptax venda no Brasil era cotado a R$ 3,533 e ontem 21 de dezembro de 2010 fechou em R$ 1,6974.

A maior valorização anual do Real no governo Lula se deu em 2009 com 34,22%.
Fonte: Agência Estado.

Banco Central crescimento de 4,5%

BC projeta crescimento de 4,5% para o PIB em 2011
Estimativa central no cenário de referência subiu de 4,6% para 5%

O Banco Central projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% no primeiro ano do governo de Dilma Rousseff. A previsão consta do Relatório Trimestral de Inflação relativo ao quarto trimestre divulgado hoje. No documento, a estimativa para o crescimento da economia em 2010 manteve-se em 7,3%, exatamente como estimado na edição do relatório do terceiro trimestre.

O BC explica que parte do forte crescimento de 2010 é reflexo, ainda, do "efeito do carregamento estatístico decorrente das taxas de crescimento verificadas no segundo semestre de 2009". Sobre a taxa mais fraca em 2011, o "comitê avalia que a economia tem se deslocado para uma trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo".

Inflação

A previsão oficial do BC para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 subiu no relatório divulgado hoje. A estimativa central no cenário de referência subiu de 4,6% para 5%. Para o IPCA no ano de 2012, o BC divulgou hoje a primeira estimativa, que está em 4,8%. As estimativas foram construídas pelo BC no cenário de referência que prevê manutenção da taxa de câmbio constante em R$ 1,70 por dólar e a taxa Selic em 10,75% ao ano. No relatório anterior, de setembro, as estimativas haviam sido construídas com câmbio de R$ 1,75 por dólar e juro básico de 10,75%.

Também subiu a previsão do BC para a inflação que leva em conta as previsões dos analistas para uma série de indicadores, no chamado cenário de mercado. Para 2011, o IPCA avançou de 4,6% para 4,8%.

Para 2012, foi construída pela primeira vez a estimativa para o índice, de exatos 4,5%. Nesse cenário, o BC constrói as estimativas de aumento de preço conforme as estimativas para o dólar e juro no horizonte das previsões.O câmbio esperado para o fim de 2011, por exemplo, é de R$ 1,75 por dólar e para o fim de 2012, de R$ 1,80.
Fonte: Zero Hora.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Travessia do Guaíba





Travessia do Guaíba: Yeda assina contrato de concessão a bordo de catamarã
Empresa vencedora da licitação afirma que o serviço estará funcionando no final de março

Durou cerca de 24 minutos a travessia do Guaíba onde a governadora Yeda Crusius assinou o contrato de concessão da hidrovia com a empresa CatSul, braço gaúcho da Tapajós, do Grupo Ouro e Prata, vencedora da licitação. A embarcação partiu do Cais do Porto às 11h32min e atracou na Rodoviária de Guaíba às 11h56min.

Na chegada, em Guaíba, houve brinde e queima de fogos. Emocionado, o prefeito do Município, Henrique Tavares, afirmou que agora a população terá um caminho livre.

— Há muitos anos esperávamos uma travessia tão tranquila. A população depende de uma estrada que tem uma ponte que sobe, mas que nem sempre desce — disse.

Do tipo catamarã, com casco duplo, o veículo tem 18 metros e foi testado no Rio Jacuí. O modelo, com capacidade para 120 passageiros, oferece poltronas estofadas, TVs de LCD e ambiente climatizado. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade nesta segunda-feira, diretor-presidente da Ouro e Prata, Hugo Fleck, destacou que o serviço será iniciado com regularidade 120 dias após a assinatura do contrato.

A previsão inicial é que a travessia aconteça a cada 30 minutos e pode variar de acordo com a demanda. Segundo Fleck, a maior vantagem do barco Catamarã em relação ao ônibus é o tempo, além de liberar o usuário da dependência da ponte do Guaíba.


Fonte: Zero Hora.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Idosos terão dificuldades na vida diária em 2020

Cerca de 4,5 milhões de idosos terão dificuldades na vida diária em 2020

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que cerca de 4,5 milhões de idosos - 1,3 milhão a mais do que em 2008 - terão dificuldades para exercer as atividades da vida diária nos próximos dez anos. Desse total, 62,7% são do sexo feminino.

Os dados estão no livro Cuidados de Longa Duração para a População Idosa: Um Novo Risco Social a Ser Assumido?, que o Ipea lançou nessa quinta-feira (16), no Rio de Janeiro. O estudo foi organizado pela coordenadora da área de População e Cidadania do Ipea, Ana Amélia Camarano, e foi tema da mesa-redonda Cuidados para a População Idosa: De Quem é a Responsabilidade?

Para Camarano, mesmo que a proporção de idosos com incapacidade funcional diminua como resultado de melhorias nas condições de saúde e de vida em geral, ainda assim, muito provavelmente cerca de 3,8 milhões de idosos vão precisar de cuidados de longa duração em 2020.

Segundo ela, “é urgente pensar uma política de cuidados de longa duração para a população idosa brasileira, inclusive porque a oferta de cuidadores familiares tende a se reduzir nos próximos anos”.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da área de População e Cidadania do Ipea disse que o objetivo do estudo é “levantar a discussão sobre de quem é, de fato, a obrigação de cuidar das pessoas idosas e se esse cuidado tem que se transformar em um risco social. A questão é se essas pessoas têm o direito ou não de ser segurado do Estado, como ocorre no caso da Previdência Social e da assistência à saúde”.

A pesquisadora do Ipea lembra que a Constituição Brasileira, a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso responsabilizam as famílias por esses cuidados. Segundo ela, a publicação apresenta argumentos para que o Estado e a iniciativa privada assumam e dividam com as famílias essa responsabilidade.

Segundo ela, a ausência de uma política estruturada e articulada de cuidados formais do idoso, ponto de partida para as reflexões do estudo, faz com que “hoje, a família venha a desempenhar o papel de cuidar ou descuidar de aproximadamente 3,2 milhões de idosos sem praticamente nenhum apoio, seja do Estado ou do setor privado”.

Para Camarano, a ação dos órgãos governamentais é mínima, reduzida à modalidade de abrigamento nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis) – os “asilos” do passado. “Esses têm origem na caridade cristã e a maioria ainda depende dela. Outras alternativas são escassas”, afirma.

“Eu acho que o Estado tem sim que assumir uma posição mais efetiva na criação de mecanismos de proteção e cuidado das pessoas idosas. Porque a capacidade de as famílias desempenharem esse papel está diminuindo ano a ano e, paralelamente, aumenta a demanda e alguém tem que assumir isso. A grande questão que se impõe é: esse é um risco social que o Estado deve assumir? Eu acho que sim, porque a perda da capacidade laborativa é um risco social decorrente da idade avançada. E o Estado já assumiu essa perda quando criou a Previdência Social e a aposentadoria por invalidez”.

O livro, diz o Ipea, parte do novo cenário demográfico (que indica (mais longevos na população brasileira), com quatro perguntas: como ficará a autonomia dos idosos para as atividades da vida diária?; a família brasileira continuará como principal cuidadora dos membros idosos?; quais as alternativas de cuidado não familiar disponíveis no Brasil?; e qual deverá ser a responsabilidade do Estado na provisão de serviços de cuidados para a população dependente?

Camarano lembra que os “asilos” são historicamente associados ao abandono familiar e à pobreza, e nessa associação está a origem do preconceito. “O livro busca desconstruir a oposição entre vida e residência em Instituições de Longa Permanência para Idosos, bem como entre “solidão” e “aconchego”.

O estudo procura mostrar ainda que a vida nessas instituições é um pedaço da vida fora delas, uma continuação do que se vive fora delas. “Não há rupturas, como se imagina. Nelas, existem namoros, encontros, desencontros, solidão, brigas, ‘barracos’, felicidades, tristezas e muitas outras emoções”.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Gol estuda alternativas para crescer

Gol estuda alternativas para crescer apesar de infraestrutura de aeroportos
O presidente da companhia disse, por exemplo, que pode oferecer mais voos diretos, sem passar por grandes centros, o que aumenta a eficiência da empresa

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, afirmou hoje que parte do crescimento da empresa programado para os próximos depende da melhora da infraestrutura dos aeroportos, mas há alternativas se isso não ocorrer no ritmo esperado.

Em reunião com investidores e analistas, Constantino citou como opção a redução dos voos com escalas nos principais hubs brasileiros. Atualmente, 40% dos passageiros da Gol fazem conexões ou escalas nos principais aeroportos do País.

"Poderemos oferecer mais voos diretos, sem passar por esses grandes centros, o que aumenta a nossa eficiência, mas também vamos estimular o aumento de receitas auxiliares, o que permite reduzir a dependência das tarifas de passagem aérea", explicou.

O presidente da Gol lembrou, no entanto, que há atualmente projetos em andamento para aumentar a capacidade dos aeroportos que totalizam investimentos de aproximadamente R$ 5,5 bilhões. Entre os aeroportos em andamento Constantino citou Manaus (dos atuais 2,5 milhões de passageiros para 5 milhões em 2014), Brasília (de 5 milhões para 8,5 milhões de passageiros em 2013) e Confins (que subirá sua capacidade dos atuais 5 milhões de passageiros para 8,5 milhões também em 2013), entre outros.

Segundo o executivo, o mercado brasileiro possui atualmente 17 milhões de passageiros aéreos ativos, mas tem potencial para elevar esse número para 128 milhões de pessoas. Constantino destacou o aumento da renda per capita do brasileiro e, principalmente, da participação da classe média brasileira, que segundo ele, cresceu 29% entre 2003 e 2009. "Entre 5% e 10% dos clientes da Gol estão voando pela primeira vez", afirmou.

Novas rotas

Questionado sobre quais são as novas rotas e destinos que a companhia pretende oferecer em 2011, Constantino disse que a empresa está estudando mercados de média e alta densidade, o que gera potencial de aproximadamente 30 destinos na América Latina. "Estamos estudando todas as cidades onde a população em um raio de 200 quilômetros soma entre 800 e 1 milhão de habitantes", afirmou.

Especificamente sobre rotas internacionais, o executivo ressaltou que a empresa manterá sua frota unificada com aviões do tipo 737-800, que têm limitação no que diz respeito a quilometragem de voo. "Vamos buscar oportunidades dentro desse alcance", disse.
Fonte: Agência Estado.

Reajuste dos parlamentares


Impacto do reajuste dos parlamentares deve chegar a R$ 2 bilhões por ano
Cálculo da Confederação Nacional dos Municípios considera o aumento em cascata

O impacto do reajuste nos salários dos parlamentares deve chegar a R$ 2 bilhões por ano nas assembleias e câmaras de vereadores. O cálculo da Confederação Nacional dos Municípios é feito considerando o aumento em cascata. A Constituição limita as remunerações dos deputados estaduais a 75% do salário dos federais. O vencimento dos vereadores é vinculado aos salários dos deputados estaduais, variando de 20% a 75%, de acordo com a população.

O aumento depende de aprovação nos legislativos e só pode ser votado para a próxima legislatura. Na Assembleia gaúcha, os líderes de bancada já tinham começado a discutir o assunto. O presidente da casa, Giovani Cherini, afirma que um projeto de lei será elaborado nos próximos dias para ser votado em plenário antes do fim do ano. Ele entende que a questão deve ser encarada com naturalidade.

O salário dos deputados estaduais gaúchos é hoje de R$ 11 mil e deve subir para R$ 20 mil em 2011. As câmaras de vereadores só poderão aprovar aumento no final de 2012, ano da eleição municipal, valendo para os que tomarem posse no início de 2013.

Ontem, o Congresso Nacional aprovou salário de 26,7 mil para senadores, deputados federais, presidente da República, vice e ministros. De 18 deputados gaúchos que estavam em plenário, só dois votaram contra o reajuste de 61,83%: Luciana Genro (PSOL) e Paulo Pimenta (PT).

Veja os deputados que votaram a favor do aumento:

Cláudio Diaz (PSDB), Darcísio Perondi (PMDB), Fernando Marroni (PT), Germano Bonow (DEM), José Otávio Germano (PP), Luis Carlos Heinze (PP), Marco Maia (PT), Mendes Ribeiro Filho (PMDB), Osmar Terra (PMDB), Paulo Roberto Pereira (PTB), Pompeo de Mattos (PDT), Renato Molling (PP), Sérgio Moraes (PTB), Vieira da Cunha (PDT) e Vilson Covatti (PP).

* A deputada Emilia Fernandes (PT) se absteve de votar.

* Afonso Hamm (PP), Beto Albuquerque (PSB), Eliseu Padilha (PMDB), Enio Bacci (PDT), Henrique Fontana (PT), Ibsen Pinheiro (PMDB), Luiz Carlos Busato (PTB), Manuela D'Ávila (PCdoB), Maria do Rosário (PT), Nelson Proença (PPS), Onyx Lorenzoni (DEM), Pepe Vargas (PT) e Ruy Pauletti (PSDB) não estavam presentes na votação.
RÁDIO GAÚCHA
Fonte: Zero Hora.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

RF só poderá quebrar sigilo bancário com autorização

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na tarde de hoje, que a Receita Federal apenas poderá quebrar o sigilo bancário do contribuinte com autorização judicial. A decisão, por cinco votos a quatro, ocorreu em julgamento de recurso da empresa GVA Indústria e Comércio S/A.


No caso em questão, o Banco Santander informou à GVA Indústria e Comércio S/A que a Delegacia da Receita Federal do Brasil havia determinado àquela instituição financeira, em mandado de procedimento fiscal, a entrega de extratos e demais documentos relativos à movimentação bancária da empresa no período de 1998 a julho de 2001.

No recurso da GVA, a argumentação principal seria que a devassa fiscal só poderia ocorrer fundamentada por ordem judicial, ou iria contra a Constituição.

O ministro relator Marco Aurélio votou a favor da empresa e foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Peluso. De acordo com Marco Aurélio, a vida em sociedade pressupõe segurança e estabilidade, e não surpresa.
Fonte: Agência Estado

Cidadania - Bolsa Família

Bolsa Família tem que ser revisto para que país acabe com miséria, defendem economistas
O principal programa social do governo federal, o Bolsa Família, terá de ser modificado e ampliado se a presidenta eleita Dilma Rousseff quiser cumprir a promessa de erradicar a miséria. Esta é a avaliação dos especialistas em pobreza ouvidos pela Agência Brasil: Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Ricardo Paes e Barros, também do Ipea.

Pochmann recomenda que o Bolsa Família suba de status e deixe de ser um programa ministerial e para tornar-se uma política regulamentada em lei, como acontece, por exemplo, com o seguro-desemprego. Para ele, a extinção da indigência força a ampliação do volume de recursos e do universo de pessoas beneficiadas. “É preciso dar acesso às famílias na medida em que se cadastra [as famílias]. Há famílias que estão cadastradas, mas não são beneficiadas”, lembra.

Além de ampliação e agilidade, o presidente do Ipea sugere integração dos programas sociais. “Nós estamos entrando no núcleo duro da pobreza, o que é um pouco mais difícil. Será preciso adotar ações mais articuladas e mais integradas, um painel de ações direcionado para esse núcleo”, avalia.

Marcelo Neri sugere o “Bolsa Família 2.0”. Segundo ele, “os frutos mais baixos já foram colhidos. Agora é preciso colher os frutos mais altos”. Fazendo a mesma analogia, o economista sugere a manutenção da “máquina colheitadeira” do Bolsa Família, que atingiu um quarto da população com custo de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), e também “um trabalho mais artesanal”, o que significa gastar mais com alguns segmentos beneficiários por meio de outros programas sociais

Para Ricardo Paes e Barros, o Bolsa Família não erradica a miséria, mas alivia. Por isso, precisa ser ampliado e tornar-se “uma cesta de oportunidades”. Para o economista, “hoje o programa apenas transfere renda para a família. Pode servir, no futuro, como porta de entrada prioritária dessas famílias na política social brasileira”, disse, referindo-se à educação infantil, à qualificação profissional, ao acesso ao crédito financeiro e ao apoio na comercialização de produtos agrícolas.

Paes e Barros sugere uma ação “customizada” e que o programa tenha agentes sociais locais que possam visitar as famílias e verificar o que precisam. “O agente, sendo conhecedor da política social local, vai ser capaz de oferecer o que deve estar disponível para aquela família, naquela comunidade, de maneira integrada. Não adianta atender a criança e não atender a mãe.”

De acordo com o economista, o fim da extrema pobreza depende mais de ações locais e básicas. “O caminho do Brasil tem sido esse. As políticas de assistência social básica, de saúde básica e de todos os outros ministérios tendem a ser municipais. Só deixa de ser municipal quando passa a ser uma coisa de mais complexidade. O que as famílias mais pobres precisam para sair da pobreza são serviços de baixa complexidade e de alta qualidade. Precisam de uma escola básica de boa qualidade, precisam de atenção básica de alta qualidade”, exemplifica.

O especialista ainda comentou que o Bolsa Família tem dois defeitos: “não chega a algumas famílias a que deveria chegar, e chega a outras a que não deveria chegar. Tem falha de cobertura e falha de focalização. Se nós trabalharmos melhor na focalização, vamos liberar vagas para ter melhor cobertura. Se melhorarmos o sistema de seleção, podemos cobrir os que estão de fora sem aumentar o tamanho do programa”.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome estima que haja 1,2 milhão de pessoas pobres (300 mil famílias) sem receber o benefício do Bolsa Família.
Fonte: Agência Brasil

Gestão - Você sabe empreender?

Você sabe empreender? Eles souberam e deram certo!

Conheça o case da Cacau Show, da gráfica do futuro Arizona e da Sixpix Content, empresas que deram certo. Confira!

Dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), empresa que mede o nível de atividade empreendedora no mundo desde 1999, apontam que a taxa média de empreendedorismo no Brasil nos últimos dez anos foi de 13%. E, em 2009, esse percentual aumentou para 15%.

A cada 100 brasileiros, que fazem parte da população economicamente ativa, 15 estão empreendendo. Em termos absolutos, o Brasil possui cerca de 33 milhões de pessoas desempenhando alguma atividade empreendedora.

Sendo assim, é possível dizer que o empreendedorismo no Brasil dá certo, apesar das condições tributárias serem desfavoráveis. A rede de lojas de chocolates Cacau Show é um exemplo e surgiu como um projeto do jovem empreendedor Alexandre Tadeu da Costa. Aos 17 anos, Costa iniciou uma produção caseira de ovos de páscoa de 50 gramas para honrar vendas que havia realizado sem ter o produto em mãos.

Hoje, com 40 anos, o empresário já tem 1.000 lojas distribuídas em todos os estados brasileiros, que juntas faturaram cerca de R$ 400 milhões em 2010. Costa foi ter seu próprio negócio para ter dinheiro. Com o passar do tempo, foi percebendo que o mais importante é fazer as pessoas crescerem e dar oportunidades de elas serem melhores.

Para empreender com sucesso, Costa acredita que o papel do empreendedor é fazer com que as partes fiquem satisfeitas. “O importante é ter franqueza e clareza com o franqueado. Escolher franquia é algo sério. Tem muitas franqueadoras que só querem pegar a taxa de administração e não tem nada a oferecer”, afirma.

Uma ideia na cabeça

Partindo para o empreendedorismo inovador, Marcus Hadade também é um exemplo do empreendedor que deu certo. O empresário administra uma "gráfica do futuro", a Arizona, há 10 anos. De acordo com o executivo, seu negócio oferece facilidades digitais para as agências de publicidade.

A ideia surgia ainda quando trabalhava com o irmão em uma gráfica. Na ocasião, juntos ousaram oferecer à agência de publicidade da Natura a automatização do fluxo de produção do catálogo de produtos, que é renovado a cada 21 dias.

Pesquisaram quais outras empresas trabalham com esse tipo de produto e conquistaram a rede de supermercados Carrefour, com 1,6 mil páginas de tabloides por semana. Começaram a ter resultados maiores que os previstos pelos dois.

Hadade lembra que ele e o irmão saíram de um parque gráfico imprimindo panfletos para se tornar uma empresa de tecnologia. Os negócios tradicionais mudam. De dez empreendedores, nove têm uma visão aguçada para um mundo maior. “Eles identificam o que a sociedade quer”, pontua.

Mas para o empreendedorismo dar certo, Hadade aconselha o executivo a ser correto. “Ter nome é só um, zele por ele. Tenha atitude”, conclui.

As dificuldades do empreendedorismo

Já o empreendedor Bob Wollheim acredita que além de conseguir vencer obstáculos como a burocracia, primeiro para abrir uma empresa e depois para administrá-la, o interessado em ter um negócio próprio precisa de muita sorte e paciência para obter capital e colocar seus sonhos em prática. “Tem que querer muito montar um negócio,” diz Wollheim que, além de ser diretor da Sixpix Content, é autor do livro “Empreender não é brincadeira”.

O empresário conta que nos Estados Unidos (país considerado muito empreendedor), o acesso a capital também é bem restrito. Cerca de 90% dos empreendedores não conseguem levantar recursos com facilidade.

Entre os principais vilões dos empreendedores brasileiros estão os altos juros e os encargos trabalhistas, na avaliação de Wollheim. “Quase sempre, o business plan de uma empresa assusta. Geralmente, o primeiro ano de um negócio só dá prejuízo. Se o cara não for maluco, ele não abre a empresa.”

A questão cultural é outro desestimulador do empreendedorismo na opinião de Wollheim. As grandes empresas, com a garantia de um bom emprego, inibem a vontade de arriscar em um negócio próprio. “O cara que empreende é visto como um profissional que não deu certo. Um executivo frustrado”, critica. A globalização também ajuda a podar o empreendedorismo.

HSM Online
15/12/2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Gestão de pessoas - Ingresso e recolocação no mercado de trabalho em 2011


Infográfico: Dicas para aumentar o ingresso e recolocação no mercado de trabalho em 2011
recolocaçãoRHtrabalho
Confira no infográfico as dicas da acadêmica Ana Paula Cunha para manter a empregabilidade em alta neste próximo ano!

Em um momento de crescimento e exposição internacional do Brasil, a empregabilidade aumenta e novas oportunidades de carreira acabam surgindo. Em 2011, será possível aproveitar este momento e trabalhar para aumentar as chances de ingresso ou recolocação no mercado de trabalho.

Para Ana Paula de Cunha, acadêmica e profissional com mais de 18 anos de experiência em Recursos Humanos de empresas como Pricewaterhouse Coopers, AGA e TIM, é preciso se atentar para cinco áreas, quando o assunto é empregabilidade:

1. Elaboração de currículo
2. Conhecimento do mercado
3. Construção e manutenção de networking
4. Auto-conhecimento
5. Atualização contínua sobre sua área de especialização

Manter a empregabilidade em alta é um processo contínuo e de longo prazo. Por isso, é importante que o profissional conheça suas competências e direcione sua busca pelo mercado de trabalho, de forma estruturada, utilizando sua rede de relacionamentos. “Quanto maior e mais sólida for a rede construída pelo profissional ao longo do tempo, maior potencial de recolocação ele terá”, recomenda Ana Paula.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dinheiro - Novas notas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular na segunda-feira




O Banco Central (BC) lança na próxima segunda-feira (13) a segunda geração da família de cédulas do real. Primeiro, entrarão em circulação as novas notas de R$ 50 e de R$ 100. Em 2011, será a vez das notas de R$ 10 e de R$ 20 e, por último, a partir de 2012, começará a substituição das notas de R$ 2 e de R$ 5. De acordo com o BC, as duas notas de maior valor são as que demandam maior proteção contra tentativas de falsificação e, por isso, estão sendo lançadas antes das demais. Mais de 70% das cédulas falsas apreendidas no país são de R$ 50 e de R$ 100.

“As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, sendo que as cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural”, informou o BC, em nota. Na página do banco na internet, a autoridade monetária avisa que “não há necessidade de trocar as notas antigas por novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação por prazo indeterminado”.

A necessidade de dar mais segurança às notas foi a justificativa do BC para a criação da nova família de dinheiro de papel. “Com o avanço das tecnologias digitais nos últimos anos, é necessário dotar as nossas cédulas de recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos, capazes de continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro nos próximos anos”.

Para lançar as novas cédulas, a Casa da Moeda teve que investir em equipamentos de impressão, já que as atuais cédulas são impressas em máquinas com mais de 30 anos de uso. Segundo o BC, “os novos equipamentos e insumos permitem a impressão de desenhos mais complexos e com maior precisão, aumentando a percepção de uma impressão de qualidade superior. Alguns elementos já presentes na primeira família – como a marca d’água e o número escondido – foram redesenhados de modo a facilitar a sua verificação pela população”.

Outra mudança está na diferença de tamanho das notas, para garantir o uso seguro pelos deficientes visuais. Além disso, a adoção de tamanhos diferenciados inibe a tentativa de falsificação por lavagem química, uma técnica que consiste em apagar a impressão de uma nota de menor valor e imprimir no papel moeda lavado a estampa de uma nota de maior valor.

Os deficientes visuais também poderão contar com as marca táteis, que são barras em alto-relevo localizadas no canto direito inferior das notas.

Segundo o BC, nas notas de R$ 50 e de R$ 100, “a maior novidade é a faixa holográfica, composta por desenhos descontínuos que, ao serem movimentados, apresentam efeitos de alternância de cores e formas”. Os demais elementos de segurança também são de fácil visualização: marca d’água, que apresenta o valor da nota e a imagem do animal, e o número escondido, que aparece quando a nota é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos.

Fonte: Agência Brasil.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Terminal 2 do Salgado Filho voltou a operar no fim de semana

Nova estrutura agradou passageiros e obteve sucesso nas operações

Após passar por uma remodulação que exigiu investimentos de R$ 2 milhões e mais de três meses de obras, o Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho realizou 24 voos neste final de semana, desde que a Webjet passou a operar no local, na manhã de sábado. De acordo com o presidente da companhia, Fábio Godinho, os dois primeiros dias de funcionamento nas novas instalações foram tranquilos, sem atrasos significativos nas decolagens.

“Claro que ocorreu um ou outro desencontro de informação, mas já esperávamos isso nesta primeira semana”, afirma o executivo, destacando que a maioria dos passageiros estava bem esclarecida da mudança. Entre as “pequenas” dificuldades que surgiram, ele cita a dúvida de alguns taxistas em como acessar o terminal, “apesar da sinalização estar bem colocada.”

O terminal, que ficou quase uma década desativado, recebeu melhorias nas instalações, e conta agora com 22 novas posições de check-in, quatro posições de embarque e um balcão de informações da Infraero. De acordo com o superintendente do Aeroporto, Jorge Herdina, ainda irão ser feitas melhorias, como ampliação dos espaços, instalação de lojas de conveniências e implementação de um sistema de transporte que fará a interligação com o Terminal 1 e com o estacionamento de veículos. “Foi um trabalho árduo para realizar a mudança em tempo hábil, visando a atender de forma mais tranquila e eficaz”, destacou o superintendente, durante cerimônia de oficialização das operações da Webjet no local.

No próximo dia 15 de dezembro, o Terminal 1 do aeroporto estará desafogado em cerca de 25%, quando a Azul Linhas Aéreas se muda para a nova estrutura. Ao todo, três companhias podem operar nas instalações do Terminal 2, que foram adaptadas para melhorar o acesso de usuários, com ajustes nos balcões de check-in, sanitários e elevador.

Ontem, o auxiliar de serviços Dagson Magno de Lima embarcou pela Webjet pela terceira vez. “O acesso a este terminal está bem melhor”, elogiou Lima, que é cadeirante, e se diz valorizado com o espaço reservado para sua condição. A psicóloga Cláudia Pires de Albuquerque concorda que “com o novo terminal, tudo ficou melhor”. “Aqui é mais calmo e fácil de chegar na sala de embarque. O atendimento também ficou bem mais rápido.”

De acordo com o superintendente da Infraero, Carlos Alberto Silva Souza, o objetivo da reforma é justamente ampliar o nível de conforto do aeroporto que, com a reativação do antigo terminal, terá capacidade para atender a 1,5 milhão de passageiros por ano na nova estrutura. “Serão voos regulares, com até 30 operações diárias, atendendo a cerca de 3 mil pessoas por dia”, calcula.

“Também já temos projeto técnico concluído, e prestes a lançar licitação, para construção de um novo módulo operacional no Terminal 1, que agregará sala de embarque, três canais de inspeção e 20 balcões de check-in”, lembra Herdina, ressaltando que, neste caso, a meta é inaugurar o espaço em maio do ano que vem. Até 2014, serão investidos R$ 345,8 milhões na ampliação e reforma do Terminal 1. Com esses recursos, a estrutura passará dos 37,6 mil m2 para 56,4 mil m2.

O Pátio de Aeronaves também será ampliado, indo dos atuais 147,5 mil m2 para 167,5 mil m2. Ao final dessa etapa do empreendimento, o aeroporto será capaz de receber até 10 milhões de passageiros por ano. No momento, a Infraero está elaborando o orçamento dos projetos. A medida é objeto de um acordo de cooperação técnica com o governo do Estado do Rio Grande do Sul para a desapropriação de áreas.


Webjet aposta em Porto Alegre como base de crescimento da companhia em 2011
Ao oficializar o início das operações da Webjet no Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, o presidente da companhia aérea, Fábio Godinho, destacou que Porto Alegre está dentro da estratégia de desenvolvimento da empresa. Ele anunciou crescimento acima de 90% em relação a 2009 e disse que, até o final de dezembro, terão sido mais de cinco milhões de passageiros transportados em 2010. “No início de 2011, teremos transportado 10 milhões de passageiros”, comemorou.

Neste ano, a companhia - que tinha duas aeronaves em 2008 - alcança a frota de 23 aviões. Três novos destinos foram incorporados em sua malha, a preços acessíveis: Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC) e Ribeirão Preto (SP), todos com voos diretos para Porto Alegre, a partir de R$ 9,00.

“Encaramos a Capital gaúcha como base estratégica do futuro da companhia”, reforçou Godinho, lembrando que Porto Alegre, é uma das cinco bases regionais da Webjet, com manutenção de linha, pernoite de aeronaves, e tripulação fixa.

A partir de sexta-feira, a Webjet irá operar com cinco aeronaves e 13 voos diários na Capital. “Segurança, pontualidade, regularidade e bom atendimento são o nosso lema. E a reabertura do Terminal 2 reforça nossa proposta, pois oferece eficiência nas operações, com embarque e desembarque muito mais rápidos”. E tudo isso, segundo Godinho, deverá se refletir em preços mais baixos aos usuários da empresa.
Fonte:Jornal do Comércio

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

QUALIDADE DE VIDA

Teste, Você tem Qualidade de Vida ?

Qualidade de Vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em equilíbrio.

Isso pressupõe muitas coisas; hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para a qualidade dos seus relacionamentos, balanço entre vida pessoal e profissional, tempo para lazer, saúde espiritual etc.

Ser competente na gestão da própria saúde e estilo de vida deveria fazer parte das prioridades de todos.

O teste a seguir, que foi elaborado pela CPH Tecnologia em Saúde, empresa voltada para o desenvolvimento de projetos na área de promoção de saúde e qualidade de vida, possibilita uma avaliação de seu nível de qualidade de vida.

Entre no link: QUESTIONÁRIO - TESTE DE AUTO AVALIAÇÃO
FONTE: htt://sitededicas.uo´.com.br

QUALIDADE DE VIDA

Motoboys sofrem com problemas psicológicos, segundo pesquisa da UFRGS

Estudo coordenado pela universidade mostra que 75% dos 101 motociclistas entrevistados apresentam algum distúrbio

Ao avaliar as condições de saúde mental de uma centena de motoboys em atividade nas ruas e avenidas da capital gaúcha, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desvelaram um cenário preocupante. Dos 101 entrevistados, 75% tinham ao menos um diagnóstico de doença psiquiátrica – de crises de ansiedade, mudanças bruscas de humor até transtornos de personalidade, incluindo uso abusivo de álcool e drogas.

Os profissionais foram recrutados junto a empresas de tele-entrega, a um estacionamento na Capital e ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). No HPS, os investigadores obtiveram uma relação dos motoboys que haviam se acidentado entre 2006 e 2008 e entraram em contato com cada um deles para convidá-los a participar do levantamento – cujos resultados fazem parte de um trabalho lançado na segunda-feira, em Brasília, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trânsito e Álcool (Nepta) da UFRGS, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e com a equipe do professor Luis Augusto Rohde.

Os voluntários tiveram de responder a um questionário e passar por uma bateria de entrevistas e de avaliações psiquiátricas. Os resultados mostraram que mais da metade deles sofria de algum distúrbio psicológico e que 54% apresentaram dois ou mais diagnósticos. Entre os problemas mais comuns, estavam o abuso de drogas – com destaque para o álcool (43,6%), a maconha (39,6%) e a cocaína (32,7%) – e os transtornos de humor e de conduta, que aparecem em 60,4% dos casos.

Especialista propõe mais rigor na prevenção

Apesar de preocupantes, os resultados não chegam a surpreender o presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Estado, Valter Ferreira. Para o sindicalista, o estudo mostra a realidade de muitos dos 15 mil motoboys em atividade na Capital, submetidos diariamente a situações de estresse extremo no trânsito:

– Essa pesquisa é importante, porque mostra que esses profissionais precisam de mais atenção. Muitos sofrem com más condições do trabalho.

A opinião encontra respaldo na pesquisa. Dos 101 participantes, 37 não tinham carteira de trabalho assinada, e a maioria circulava, em média, 9,8 horas por dia. Ainda segundo o estudo, 23 motoboys disseram trabalhar durante os sete dias da semana.

– A combinação entre esse tipo de atividade, o trânsito, patologias psiquiátricas e o uso de substâncias transforma o motoboy em uma bomba – avalia o coordenador do Nepta, Flavio Pechansky.

A solução para o problema, segundo o especialista, passa por um reforço na repressão aos infratores e por uma atuação mais eficaz dos Centros de Formação de Condutores (CFCs). Para a secretária nacional adjunta de Políticas sobre Drogas, Paulina Vieira Duarte, também poderá ser necessário desenvolver programas de apoio voltados especificamente para esse segmento.

Entrevista: “Rezo para voltar inteiro”

Um motociclista que trabalha 17 horas por dia admite que já teve problemas com álcool e afirma ser comum, entre colegas, o uso de drogas. A seguir, trechos da entrevista:

Zero Hora – Como é a sua rotina de trabalho?

Motoboy – Trabalho das 8h às 18h numa associação e das 18h30min à meia-noite como entregador de uma lancheria. Aos sábados, trabalho das 11h às 14h30min para uma galeteria e das 18h30min à 1h para a lancheria. Também trabalho no domingo das 11h às 15h, mas quero mudar isso.

ZH – Você já sofreu acidentes?

Motoboy – Entre quedas e batidas, acho que já sofri uns 10 ou 12 acidentes. Em 50%, a culpa foi minha. Por imprudência ou imperícia.

ZH – Você usa algum tipo de droga?

Motoboy – Tive problemas com álcool. Isso inclusive foi a causa de muitos desses acidentes que sofri.

ZH – Você sofre com estresse?

Motoboy – É como se fosse uma guerra. As ruas são um campo minado. Tem pedestre imprudente, motorista imprudente. Eu rezo todos os dias para voltar inteiro para casa.

Por que a Lei Seca patina

Consideradas fundamentais para o êxito da Lei Seca, as barreiras de fiscalização estão no centro de uma polêmica no Estado. Enquanto pesquisadores atribuem a agonia da nova legislação ao enfraquecimento das ações policiais, autoridades da segurança pública afirmam que as blitze não sofreram mudanças.

A controvérsia veio à tona a partir da repercussão de uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trânsito e Álcool (Nepta), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), divulgada ontem em Zero Hora. Conforme o levantamento, mais da metade dos motoristas que bebem e frequentam bares em Porto Alegre admitem voltar para casa dirigindo. Em contrapartida, 63% deles garantiram ser favoráveis à Lei Seca, lançada em 2008.

Para os pesquisadores, a explicação para a incongruência estaria na fiscalização deficiente. Tanto que apenas 9,2% dos 1.070 entrevistados pela equipe do psiquiatra Flavio Pechansky relataram ter sido parados para fazer bafômetro.

Secretário Estadual da Segurança Pública à época do lançamento das novas regras, José Francisco Mallmann também lamentou os rumos da lei de tolerância zero ao álcool no Estado. De Brasília, onde atua na Secretaria Nacional de Justiça, Mallmann alfinetou o governo gaúcho:

– A luta contra o álcool era minha bandeira pessoal. Quando saí da Secretaria, as operações pararam.

A crítica incomodou o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Jones Calixtrato dos Santos. Contrariado, o militar disse que as operações criadas por Mallmann continuam ocorrendo.

– A diferença é que agora a mídia não tem mais interesse, então as pessoas acham que as ações pararam.
Publicado em : 24/03/2010
Fonte : Zero Hora
Fonte: www.sotrans.com.br

Modos de Trabalhar e de Ser
de Motoboys: A Vivência
Espaço-Temporal
Contemporânea

Resumo: O presente trabalho discute a experiência de instantaneidade, velocidade e urgência que vem caracterizando a sociedade atual e que traz à cena novos personagens, como ilustra a figura do motoboy. Tratase de uma pesquisa exploratória descritiva que contou com vinte
participantes – motoboys de estabelecimentos de delivery de alimentos, e o presidente do sindicato da categoria. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais semi-estruturadas, da realização de um grupo focal e de fontes documentais. A análise de conteúdo dos dados considerou o entendimento qualitativo da realidade social à luz da literatura pertinente. Os resultados indicam que o trabalho tipicamente imaterial dos motoboys condiz com a premissa de que “tempo é dinheiro”. Em relação aos seus modos de trabalhar e de ser, ressaltam-se: a autoimagem e a imagem de motoboy na mídia, a imposição e o controle dos
frenéticos ritmos temporais pela organização do trabalho, a relação ambígua estabelecida com a sociedade da urgência e o cotidiano do trânsito, que expõe frágeis laços de solidariedade de uma categoria cujos membros não querem ser motoboys para sempre.
Artigo:
Carmem Lígia Iochins Grisci, Priscila Daniel Scalco & Mayara Squeff Janovik
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
FONTE: PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2007, 27 (3), 446-461

domingo, 5 de dezembro de 2010

BC aponta suspeitos no Panamericano

Relatório indica 14 executivos, entre diretores e membros do conselho de administração, como 'supostos responsáveis' pelo rombo

O relatório do Banco Central (BC) sobre o caso do banco Panamericano aponta 14 executivos como "supostos responsáveis" pelo rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto recentemente no banco do apresentador de TV Silvio Santos. Além dos oito ex-diretores, cuja citação já era esperada, o Banco Central incluiu na relação os então membros do conselho de administração.
Entre eles, Luiz Sebastião Sandoval, ex-presidente do Grupo Silvio Santos, e Guilherme Stoliar, sobrinho do apresentador e atual presidente do grupo. Na época em que as fraudes foram cometidas, o primeiro era presidente do conselho do Panamericano. Stoliar era um dos membros.
Colarinho branco. O relatório sucinto de ocorrência, do processo 1001496607, deve chegar esta semana à Polícia Federal. O Banco Central não atribui crime aos executivos, mas sugere eventual enquadramento na lei do colarinho branco, que trata de crimes contra o sistema financeiro, nos artigos 4, 6 e 10.
Nesses casos, a legislação prevê multa e pena de reclusão de até 12 anos para administradores de instituições financeiras condenados por gestão fraudulenta, por induzir a erro sócios, investidores ou autoridades públicas e por falsificar demonstrações financeiras.
De acordo com o relatório do Banco Central, o banco Panamericano adotou, "de forma sistemática e contínua, procedimentos de contabilização irregular", que provocaram a necessidade de uma injeção de mais de R$ 2 bilhões no patrimônio da instituição financeira. O documento não menciona o rombo calculado em R$ 400 milhões nas operações com cartões de crédito, porque essa área não está sob sua responsabilidade.
Os auditores do Banco Central identificaram dois tipos de fraudes: registro em balanço de ativos que não existiam, no valor de R$ 1,4 bilhão, referentes a carteiras de crédito que já tinham sido vendidas a outras instituições; e omissão na contabilidade de um passivo de R$ 670 milhões. O objetivo era inflar o balanço do banco.
"A extensão das irregularidades e a relevância dos valores envolvidos colocaram em risco a continuidade da própria instituição", afirma o relatório do BC. O banco só não quebrou porque Silvio Santos tomou empréstimo de R$ 2,5 bilhões no Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo, dando seu patrimônio como garantia.
Responsabilidade. Os oito ex-diretores do Panamericano seriam responsáveis, segundo o Banco Central, pela publicação de demonstrações financeiras "que não refletiam a real situação econômica do banco, induzindo a erro clientes, investidores, Banco Central e o sistema financeiro nacional em geral".
Procurados, Rafael Palladino, ex-presidente do banco, e Rafael de Aro, ex-vice-presidente e responsável pela auditoria interna da instituição, não quiseram se manifestar.
Os membros do conselho de administração entraram na relação de supostos responsáveis porque, segundo o BC, tinham poder para "eleger e destituir diretores, bem como fiscalizar a gestão deles, solicitar informações", além de aprovar as regras operacionais do comitê de auditoria, entre outras atribuições.
O conselho do Panamericano tinha sete pessoas. Além de Luiz Sandoval e Guilherme Stoliar, pessoas da mais absoluta confiança do Silvio Santos, faziam parte Rafael Palladino, o ex-presidente, e nomes conhecidos do mercado financeiro, como Wadico Bucchi, ex-presidente do BC, e o consultor Luis Paulo Rosemberg. Procurados pela reportagem, Sandoval não quis comentar a inclusão de seu nome no relatório do BC. Stoliar, Bucchi e Rosemberg não deram retorno.
Fonte: Agência Estado

Entenda o pacote financeiro - evitar bolha de crédito



Entenda o pacote e confira seus efeitos


1. COMPULSÓRIO - MEDIDAS
Elevação de 15% para 20% dos depósitos a prazo em bancos que têm de ser recolhidos ao BC. Também houve alta de 8% para 12% da alíquota adicional de depósitos à vista e a prazo.

ENTENDA
Depósitos à vista, que já tinham compulsório total de 53%, ficarão com 57%, e os a prazo sobem para 32%. A cada R$ 100 depositados em conta nos bancos, R$ 57 vão para o BC. Em aplicações,
a cada R$ 100 o BC vai absorver R$ 32.

PARA QUE
É um mecanismo para reduzir a quantidade de dinheiro disponível para crédito. Aplica-se a lei de mercado: com menos dinheiro circulando, o preço vai subir. Como o preço do dinheiro é o juro, vai ficar mais caro financiar.


O QUE SIGNIFICA
A partir do dia 13, deixam de circular cerca de R$ 61 bilhões no sistema financeiro.


2. MAIS RESERVAS - MEDIDAS
Maior exigência de capital para os bancos concederem crédito a pessoas físicas em prazos maiores que 24 meses – e no crédito consignado, acima de 36 meses. É feita por meio do aumento de 100% para 150% do Fator de Ponderação de Risco.

ENTENDA
A cada R$ 100 emprestados, a necessidade de capital sobe de R$ 11 para

PARA QUE
Com maior exigência de capital para lastrear operações de crédito, os bancos tendem a emprestar menos.

O QUE SIGNIFICA
É uma tentativa de reduzir o risco das operações de prazo mais longo. Especialmente no caso de
veículos, o valor da garantia, que é o próprio carro, diminui de proporção em relação ao valor do saldo devedor.




FUGIR DO CUSTO MAIOR VAI DEPENDER DARELAÇÃO ENTRE´PRAZO E ENTRADA:

Entre 24 e 36 meses: entrada maior que 20%
Entre 36 e 48 meses: entrada maior que 30%
Entre 48 e 60 meses: entrada maior que 40%
Acima de 60 meses: independe da entrada.



LINHAS SEM APERTO NOS PRAZOS

  • Crédito rural


  • Crédito habitacional


  • Veículos de carga

3. ELEVAÇÃO DE GARANTIAS - MEDIDAS
O limite do valor protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) sobe
de R$ 60 mil para R$ 70 mil por depositante.

ENTENDA
O FGC foi criado em 1995 para assegurar depósitos e créditos de correntistas em caso de problemas. Mesmo que o banco quebre, o cliente receberá de volta até R$ 70 mil. Acima disso, vai depender da recuperação do banco.

PARA QUE
Objetivo é dar mais segurança aos correntistas, depois do rombo de R$ 2,5 bilhões do Banco Panamericano, ligado ao Grupo Silvio Santos.

O QUE SIGNIFICA
É uma tentativa de eliminar incertezas no sistema financeiro.

4. NEGÓCIOS ENTRE BANCOS - MEDIDAS
Foi reduzido de 45% para 36% o limite de dedução do compulsório sobre depósitos a prazo em compra de carteira e depósitos interfinanceiros até 30 de junho de 2011.

ENTENDA
O aumento da dedução de compulsórios havia sido uma das medidas de combate a crise adotada no final de 2008, para incentivar negociações entre bancos e assim garantir a boa situação do
sistema financeiro.

PARA QUE

Com menos deduções de compulsórios,negócios entre bancos se tornam menos atrativos e se aperta a fresta para transações de fachada com objetivo apenas de liberar recursos do compulsório.


O QUE SIGNIFICA

É mais um sinal de preocupação com o tipo de operação que se tornou a origem do rombo do Banco Panamericano.
Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Como tornar-se empreendedor

De ‘cientista maluco’ a empreendedor
Com mais de 40 invenções no currículo, gaúcho desenvolve máquina de fazer sushi e começa a ganhar dinheiro com a criação de modelo de franquias

A especialidade do gaúcho Eugênio Ferrão é inventar. Ele já criou sandálias sem tiras, tijolos ecológicos e até embalagens para produtos da Nestlé. São mais de 40 invenções na carteira – algumas não deram certo e outras tiveram suas patentes vendidas a terceiros. Mas foi a sua última ideia que o fez sair da condição de "cientista maluco" – como ele diz ser chamado por aí – para a de empreendedor. Ferrão criou uma máquina de fazer sushi e fez a invenção virar uma rede de franquias.

DivulgaçãoEugênio Ferrão apresentou seu invento em feira do Sebrae, em SPNuma feira de empreendedores promovida pelo Sebrae há duas semanas em São Paulo, o estande de Ferrão era um dos mais movimentados. Depois de verem a máquina em funcionamento, os curiosos queriam conhecer o inventor, mas custavam a acreditar que a engenhoca tinha saído da cabeça daquele homem que nem de longe lembrava um oriental.

Ferrão teve de contar e recontar sua história. Ele é dono de um restaurante japonês em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Montou o negócio há dois anos porque gosta de comida japonesa e precisava garantir uma renda que bancasse seus inventos. Mas não estava contente com os preços do cardápio. "Queria oferecer um produto mais acessível e não conseguia fazer isso bancando os custos do sushiman, uma mão de obra especializada e cara", conta. Aí, entrou em cena, de novo, o inventor. Ferrão desenvolveu uma máquina que, operada por qualquer pessoa, faz sushis e sashimis padronizados.

Há moldes para colocar a alga, o arroz e o recheio, um em cima do outro. Depois, com a ajuda de uma alavanca, faz-se um rolinho. Com outro molde é possível cortá-lo em tamanhos iguais. "Isso gerou polêmica: os sushimen dizem que estou quebrando uma tradição milenar", conta Ferrão. "Mas acho que estou criando uma alternativa." O empresário diz que, com a máquina, conseguiu reduzir o custo do cardápio em 60%. O combinado com 30 peças custa R$ 28.

Por enquanto, é o próprio Ferrão que fabrica a engenhoca. É o "Japa Express". Com a ajuda do Sebrae, ele criou um modelo de franquia com três opções de investimento: R$ 36 mil, para empreendedores individuais; R$ 78 mil para o quiosque e R$ 88 mil para o "mini-restaurante". O retorno, segundo ele, seria obtido entre 15 e 24 meses.

A primeira parceria foi firmada com o grupo Pão de Açúcar, que vai adotar as máquinas em alguns supermercados da rede como projeto-piloto.

O vice-presidente da Gendai, uma franquia de comida japonesa com quase duas décadas de mercado, diz que o novo concorrente está no caminho certo. "A tendência, no nosso ramo, é cada vez mais reduzir a mão de obra. Esses profissionais estão ficando escassos e caros", diz Carlos Sadaki.

Não basta inventar

Até encontrar uma ideia com potencial para ganhar mercado, Ferrão viveu de altos e baixos. A patente da sandália sem tiras, por exemplo, foi vendida para uma empresa do Panamá porque não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por conta de exemplos como esse, é comum que o inventor tenha dificuldades de passar à condição de empreendedor. "Sem capital para colocar o produto no mercado, a única alternativa que resta a essas pessoas é abrir mão do invento para que uma empresa aproveite por ele aquela oportunidade", diz Reinaldo Miguel Messias, consultor do Sebrae-SP.

Ele ressalta que mais importante do que ter uma boa ideia é saber apresentá-la ao mercado e convencer as pessoas de que o produto é útil, funcional e tem valor. "Criar é barato, difícil é vender", diz Messias.
Fonte: Agência Estado

Vagas de AJUDANTE - COMPLEXO GM GRAVATAÍ no Rio Grande do Sul

Função:AJUDANTE - COMPLEXO GM GRAVATAÍ
Estado:Rio Grande do Sul
Cidade:Gravataí - RS
Categoria:Logística, Suprimentos, Armazém - Auxiliar / Operadores
Número de vagas:2
Descrição:TRABALHAR DENTRO DA GM - GRAVATAÍ CONTROLAR ESTOQUE DOS PRODUTOS AUXILIAR CARGA E DESCARGA LIMPEZA DO DEPARTAMENTO INSPECUINARCARRETAS
Exigências
Estudos Mínimos:Ensino Fundamental (1º grau)
O que esta vaga oferece
Benefícios adicionais: Assistência médicaAssistência odontológicaVale-refeiçãoVale-transporte
Salário:R$ 800,00
Tipo contrato:Efetivo – CLT

Setor da empresa:Recursos humanos
Porte da empresa:Pequeno (até 200 funcionários)
Descrição:Consultoria e Assessoria Organizacional
Estado:Rio Grande do Sul
Cidade:Cachoeirinha - RS
Descrição da Vaga de Emprego
Se oferece 2 vaga/s para trabalhar no Rio Grande do Sul na área profissional Auxiliar / Operadores
Função:AJUDANTE - COMPLEXO GM GRAVATAÍ
Estado:Rio Grande do Sul
Cidade:Gravataí - RS
Categoria:Logística, Suprimentos, Armazém - Auxiliar / Operadores
Número de vagas:2
Descrição:TRABALHAR DENTRO DA GM - GRAVATAÍ CONTROLAR ESTOQUE DOS PRODUTOS AUXILIAR CARGA E DESCARGA LIMPEZA DO DEPARTAMENTO INSPECUINARCARRETAS
Exigências
Estudos Mínimos:Ensino Fundamental (1º grau)
O que esta vaga oferece
Benefícios adicionais: Assistência médicaAssistência odontológicaVale-refeiçãoVale-transporte
Salário:R$ 800,00
Tipo contrato:Efetivo – CLT
Jornada:Período Integral

Candidate-se a esta oferta:
Fonte: InfoJobs.com.br