Empreendedorismos


Maarcopolo - investimento R$ 450 milhões  
Acompanhar a previsão de crescimento anual do mercado interno entre 7% e 8%, nos próximos quatro anos, foi a justificativa apresentada ontem pelo vice-presidente de relações institucionais da Marcopolo, José Antonio Fernandes Martins, para a ampliação no investimento previsto pela companhia até 2016. O anúncio da nova previsão, de R$ 450 milhões, foi feito ontem, no Palácio Piratini. Os recursos, que superam a previsão anterior em R$ 100 milhões, devem ser aplicados em logística, aumento da produtividade e qualificação do portfólio.
   A maior parte do montante, cerca de R$ 350 milhões segundo o presidente do Conselho de Administração da empresa, Mauro Bellini, será aplicada nas duas fábricas que a empresa mantém em Caxias do Sul. Mas os recursos serão direcionados também para uma nova linha de produção da Volare, em São Mateus, no Espírito Santo (R$ 35 milhões) e nas joint-ventures que a companhia mantém no exterior. No Rio Grande do Sul, a previsão da empresa é aplicar entre o segundo semestre de 2012 e o ano de 2013, R$ 100 milhões para construir novas instalações administrativas, um novo centro logístico e um novo centro de treinamento e formação, além de desenvolver novos produtos e adquirir equipamentos para diversos setores das fábricas.
   Para Martins, é importante observar que a aplicação dos recursos será escalonada ao longo dos anos, para que a companhia não crie capacidade ociosa. “Trabalhamos com a previsão de crescimento do mercado interno entre 7% e 8%, então não podemos aumentar num ano só em 30% a nossa capacidade produtiva. Ter ociosidade é o que mais danifica uma empresa”, disse.
   Atualmente, as unidades fabris da Marcopolo trabalham com uma média de 80% de ocupação no Brasil. Martins afirmou que não há preocupação na empresa com relação aos atrasos nas obras da Copa do Mundo - que podem ser refletidos na demora nos pedidos de veículos BRT (os ônibus urbanos de grande capacidade). “No mundo, neste ano, vamos fabricar 31 mil ônibus, dos quais 21 mil serão feitos aqui no Brasil. Desses, produzidos entre as unidades de Caxias e a Ciferal, se dividir por 12 meses, teremos cerca de 1,8 mil unidades mês. Considerando 20 dias úteis, temos perto de 90 ônibus por dia. Então, para fazer esse volume de BRT é coisa de 80 ou 90 dias. Só precisa planejar”, disse.

   Fabricante aposta em maior demanda de veículos menores
   A demanda por BRTs até o Mundial pode chegar a cerca de 3 mil veículos, mas depois do evento o crescimento não deve ser expressivo, avalia o vice-presidente de relações institucionais da Marcopolo, José Antonio Fernandes Martins. Por isso, o executivo acredita que a estruturação do sistema alimentador será o principal criador de mercado e estará focado basicamente em veículos menores, como os Volare. Segundo o executivo, a montagem dos veículos em Caxias do Sul, sobre chassis Agrale, não será alterada com o novo investimento no Espírito Santo.
   Lá, Martins indicou a importância da localização geográfica tanto para a exportação, como para atender os mercados do Norte, Nordeste e Sudeste a partir de veículos montados sobre chassis feitos pela Mercedes-Benz em Governador Valadares (MG). A previsão é que, a partir daquela unidade, a Marcopolo atenda também a África e a outros países da América do Sul.
   O governador Tarso Genro comemorou o anúncio da empresa que, segundo ele, está em consonância com o plano de desenvolvimento dos segmentos que têm história na economia gaúcha. Segundo Bellini, não há nenhum incentivo fiscal contratado, mas a empresa e o governo irão estudar cada projeto para ver como enquadrar a empresa no novo Fundopem.
Fonte: Jornal do Comércio.com.br





Grupo Zaffari compra fatia de fundo imobiliário
   O Grupo Zaffari comprou do empresário Jorge Gerdau Johannpeter a maior fatia da participação no Fundo de Investimento Imobiliário Páteo Moinhos de Vento, dono do edifício onde estão localizados o Shopping Moinhos de Vento e o Hotel Sheraton, em Porto Alegre.
   Com a aquisição, a rede de supermercados e shopping centers volta-se também para um público de alto poder aquisitivo e ingressa no ramo hoteleiro. O negócio foi confirmado por comunicado distribuído pelo Grupo Zaffari nesta segunda-feira, mas os detalhes não foram revelados. O texto afirmou que a gestão dos dois empreendimentos seguirá inalterada. O Shopping Moinhos de Vento tem 120 lojas e recebe um público de 450 mil pessoas por mês. O Hotel Sheraton tem 169 apartamentos e centro de convenções. O mercado local estima que a aquisição tenha custado cerca de R$ 220 milhões. Gerdau e outros cotistas permanecem como investidores minoritários.
   Com origem em um armazém familiar aberto em 1935 no interior de Erechim, o Grupo Zaffari tornou-se a quinta maior rede de supermercados do País, com 30 hipermercados e supermercados e seis shopping centers no Rio Grande do Sul e um em São Paulo, que faturaram R$ 2,9 bilhões em 2011. As empresas são controladas pela família Zaffari. Fonte: Agência Estado.



Expectativas positivas com o novo Supersimples

Recentemente a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que ajusta as faixas do Supersimples e do Microempreendedor Individual (MEI). Especialistas estão confiantes de que a ampliação provocará mudanças positivas no País

Em 2010, 80% dos novos empregos no Brasil foram gerados pelas pequenas empresas
A aprovação da Lei Complementar nº 77 de 2011 significou um avanço no Brasil e uma conquista para as micro e pequenas empresas. “As novas regras do Simples Nacional são fundamentais para impulsionar a geração de postos de trabalho no Brasil”, acredita o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick. Segundo ele, em 2010, 80% dos novos empregos foram gerados pelas pequenas empresas.

Somente as empresas com até quatro trabalhadores foram responsáveis pela geração de 1,2 milhão de postos de trabalho no ano passado, segundo o Sebrae. Em 2011, já ultrapassaram 2 milhões os postos de trabalho gerados pelos pequenas empreendedores. Quick destaca que um dos pontos mais importantes das novas regras sancionadas pela presidente Dilma Rousseff é a figura do microempreendedor individual (MEI), criada para incentivar a formalização de quem tem ganho mensal de até R$ 5 mil. “São mais de 100 mil novas empresas por mês e o desafio do Sebrae é acompanhar esse crescimento, dando assistência a esses novos empresários”, acrescenta.

Pela nova lei, o limite de enquadramento no regime simplificado de tributação sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil, no caso das microempresas, e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas. Esses são os valores que poderão ser faturados anualmente para permanecer no programa. O teto para o MEI passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

Com o aumento do número de empresas que poderão se manter no Supersimples e as que ainda têm a opção de escolher esse sistema, a economia brasileira sairá ganhando. Pelo menos é essa a convicção do secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago.

“A ampliação no teto vai estimular o mercado interno, protegendo o Brasil das crises internacionais”, afirma. Ele destaca, ainda, que essa é a primeira vez que ocorre aumento real no limite em todas as faixas. “Trata-se do fortalecimento das micro e pequenas empresas”, comemora.

A lei também duplica para R$ 7,2 milhões o limite de faturamento anual para as empresas exportadoras. Assim, as vendas para outros países poderão chegar ao mesmo valor das operações no mercado interno. Então, dentro desse teto, a empresa continuará enquadrada no regime simplificado.

De acordo com dados do Sebrae/RS, no Rio Grande do Sul, cerca de 70 mil empresas excederiam o limite de faturamento de 2,4 milhões e seriam excluídas do Supersimples ainda em 2011. Em relação ao MEI, a previsão é que, até o final de 2012, totalizem aproximadamente 150 mil empreendedores cadastrados desde 2009 no Estado. “A ampliação dos limites fará com que mais empresas possam optar por esse regime diferenciado de tributação e ainda impedir que algumas sejam excluídas por estarem beirando o limite de faturamento”, comenta o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch.

Diminui a informalidade e aumenta a arrecadação

Quando se fala em informalidade, logo se pensa em burocracias de registro da empresa e em alta carga tributária. Na opinião do presidente do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch, o principal prejudicado com essa situação é o próprio empreendedor, pois ele não tem acesso a crédito, fornecedores e previdência social. “Se o Estado disponibiliza ao contribuinte um sistema simplificado e favorecido de recolhimento de impostos, a tendência é haver diminuição da informalidade e aumento da arrecadação”, justifica.

Um exemplo disso é o aumento de arrecadação obtido com o Supersimples e o número de empreendedores individuais formalizados. Desde a entrada em vigor do sistema, em 2007, em relação aos impostos da União, a arrecadação passou de R$ 17,6 bilhões em 2007 para R$ 26,6 bilhões em 2010. Esse aumento representa um crescimento de 51% no período. Em relação ao ICMS, a arrecadação em 2010 foi de R$ 6,2 bilhões, o que significa aumento de 253% em relação a 2007.

No caso do microempreendedor individual (MEI), desde sua criação, em 2009, já são mais de mais de 1,7 milhão de cadastros no Brasil. De acordo com gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, o dado mais importante é que 95% dos empreendedores têm incentivado a formalidade e 87% trabalham para se transformar em microempresas.

Empresários comemoram aumento do teto e avaliam a proposta

Embora algumas reivindicações da classe empresarial não tenham sido contempladas na proposta do governo federal, que ampliou o teto do Supersimples, os empresários consideram o momento vitorioso. O vice-presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Bohn, salienta como pontos positivos a possibilidade de parcelamento do débito tributário em até 60 meses (cerca de 500 mil empresas no Brasil poderão ser beneficiadas) e a redução da carga tributária. Sem essa facilidade, elas seriam excluídas do sistema em janeiro de 2012. Porém, segundo ele, ainda há certa frustração dos empresários, pois alguns pontos não foram valorizados. “Algumas atividades, como os representantes comerciais, não estão incluídas no Supersimples, mas vamos continuar lutando”, avisou. Os representantes comerciais, por exemplo, estão fora do sistema simplificado.

Outros pontos que ainda merecem atenção, conforme Bonh, são as questões de diferenciais de alíquotas e a substituição tributária. “A empresa paga 5% a mais de diferencial de alíquotas do ICMS sobre as compras realizadas em outros estados”, comenta.

A Fecomercio de São Paulo (Fecomercio-SP) enfatiza que muitos dos ajustes feitos na lei beneficiam mais ao fisco do que às micro e pequenas empresas (MPEs). A assessoria técnica da entidade paulista pondera que, além da ampliação dos limites da receita bruta anual para enquadramento das empresas, a LC 77/11 apresenta apenas dois pontos positivos, a simplificação dos processos de abertura e baixa, com o tempo de inatividade reduzido de três anos para 12 meses; e o incentivo à exportação.

Outro ponto questionado é quanto à revisão dos limites para adesão ao programa sob a tutela do Comitê Gestor do Simples Nacional. A federação diz que não foi a melhor decisão e acredita que o mais adequado seria estabelecer uma atualização automática das faixas, corrigidas anualmente pelo INPC, o que eliminaria os efeitos de ingerências políticas sobre o tema.

O diretor-executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, também faz esse alerta e aconselha as empresas a realizar um planejamento e analisar friamente a inclusão. “É necessário ficar atento, pois o rendimento não é a única questão que deverá ser avaliada na hora do enquadramento”, comenta Domingos.

Brasil é bicampeão em burocracia

Já é sabido que a alta carga tributária e a burocracia que envolve o recolhimento dos impostos são as principais reclamações dos empreendedores brasileiros. Levantamento feito por uma consultoria em parceria com o Banco Mundial demonstrou o custo de todos os impostos e contribuições, o número de vezes que são recolhidos no ano e o tempo gasto para apurar tudo. No Brasil, uma empresa de porte médio leva 2,6 mil horas por ano realizando esse tipo de serviço. É mais que o dobro da Bolívia e três vezes mais que a Venezuela. Nos Estados Unidos, uma empresa similar precisa de apenas 187 horas.

A pesquisa demonstrou que o Brasil é bicampeão na burocracia para recolhimento de impostos, o que quer dizer que as empresas brasileiras gastam R$ 43 bilhões por ano só para manter funcionários e equipamentos para atender todo o emaranhado tributário. De acordo com o presidente do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch, o Simples Nacional acaba descomplicando isso, em razão de ter efeito de imposto único, tendo uma alíquota que compreende o recolhimento de seis impostos da União, um dos estados (ICMS) e um dos municípios (ISS).
Fonte: Jornal do Comercio.com

Crescimento da economia brasileira cria 19 milionários por dia, diz Forbes

Uma reportagem publicada no site da prestigiosa revista norte-americana de economia Forbes diz que o crescimento da economia brasileira "está criando 19 milionários por dia desde 2007". Isso acontece graças ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e das taxas de consumo, diz o texto.

Dilma é 22ª em lista dos mais poderosos do mundo da Forbes. A estatística dos 19 milionários novos por dia foi medida considerando toda a riqueza individual, incluindo investimentos, propriedade, poupança e outros patrimônios, além de dinheiro, a reportagem explica. Segundo a revista, a tendência deve se repetir ao menos pelos próximos três anos. "O Brasil atualmente tem 137 mil milionários (de acordo com a lista de bilionários do mundo da Forbes em 2011) e cerca de 30 bilionários, com 70% da riqueza do País concentrada em São Paulo e no Rio de Janeiro", diz.

A revista deixa, claro, entretanto, que são milionários nos termos da economia brasileira, o que equivale a pessoas com patrimônio equivalente a cerca de US$ 540 mil. "Indivíduos com patrimônio entre US$ 539 mil e US$ 2,7 milhões (R$ 1 milhão e R$ 5 milhões) formam o grupo de novos milionários", diz a "Forbes". A presidente Dilma Rousseff aparece em 22º lugar na lista anual das pessoas mais poderosas do mundo divulgada no início do mês pela "Forbes". Entre as 70 personalidades do ranking, Dilma é a única brasileira.
Fonte: O Globo.com

Warren Buffett paga US$10,7 bilhões por fatia de 5,5% na IBM

Warren Buffett anunciou que ele e a sua Berkshire Hathaway acumularam uma participação de 5,5 por cento na IBM, a maior aposta do investidor bilionário no ramo da tecnologia, que ele historicamente sempre evitou.

Buffet se disse convencido do plano a longo prazo da IBM e da posição enraizada em grandes negócios, parte da vantagem competitiva que procura quando investe em alguma companhia.

"Não conheço nenhuma outra grande companhia que seja realmente tão especializada como a IBM é no que se propõe a fazer e como se propõe a fazer", declarou Buffett durante entrevista à CNBC nesta segunda-feira.

Esse movimento coloca o capital de Buffett precisamente no coração da indústria de tecnologia, setor que ele sempre evitou com a explicação de que simplesmente não entendia sobre ela.

"É mais uma confirmação de que ele vê o que é internacional como mais importante", afirmou o presidente-executivo da gestão de riquezas YCMNET Advisers, Michael Yoshikam, que cuida de mais de 1 bilhão de dólares em ações da Berkshire.

Buffett disse ter comprado cerca de 64 milhões de ações da IBM, pagando por 10,7 bilhões de dólares. A Berkshire começou a comprar as ações em março, com uma meta de construir uma posição de 10 bilhões de dólares, segundo ele.

O investidor afirmou que a IBM não sabia que ele estava construindo uma participação e que a companhia só teve ciência do investimento com a revelação na entrevista.
Fonte: Estadão.com.br


Rota hidroviária começa as operarações na próxima semana

Secretário Obras Públicas fiscalizou a embarcação que fará a travessia entre a Capital e Guaíba
O secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, fiscalizou nesta quinta-feira (20), o barco catamarã que fará a travessia regular entre Porto Alegre e Guaíba. O transporte possui capacidade para 122 passageiros e mais dois tripulantes designados para auxiliar os viajantes. O contrato do novo modal foi firmado entre a Secretaria, por meio da Fundação de Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), e a empresa Catsul Guaíba.

Depois de inaugurada a rota, no dia 27 de outubro, o catamarã irá viajar de hora em hora, tanto no trajeto Porto Alegre-Guaíba, quanto vice-versa. Serão dois barcos, operando das 06h às 19h30, com tarifas promocionais, custando R$ 6 durante a semana e R$ 7 aos sábados e domingos. Após o primeiro mês, as passagens custarão R$ 7.

"No próximo dia 28, o catamarã estará em funcionamento e atenderá toda população da Região Metropolitana", afirma o secretário Busato. O passageiro irá partir do armazém B3 do Cais do Porto, com acesso direto ao Mercado Público, e desembarcará na rodoviária de Guaíba.

O barco possui 150 coletes salva-vida, adulto e infantil, assentos para quem necessita de condições especiais e também vagas para cadeirantes. O novo meio de transporte oferece 122 poltronas estofadas e TVs de LCD. A cabine de passageiros é protegida de chuva e vento. A expectativa é que duas mil pessoas usem o serviço diariamente.

O transporte hidroviário entre Porto Alegre-Guaíba é uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano. A ação atende além dos municípios de Porto Alegre e Guaíba as cidades de: Arroio dos Ratos, São Jerônimo, Charqueadas e Eldorado do Sul, por meio da integração física no terminal de Guaíba.
Fonte: Jornal do Comércio.


PSA Peugeot Citroën investirá R$ 3,7 bi no Rio até 2015
Com o objetivo de dobrar a capacidade produtiva do País, companhia vai investir R$ 575 milhões por ano no Brasil entre 2012 e 2015

A PSA Peugeot Citroën vai investir R$ 3,7 bilhões no Rio de Janeiro entre 2010 e 2015, com o objetivo de aumentar sua produção no País, anunciou nesta quarta-feira, 26, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, após reunir-se com a presidente Dilma Rousseff, o presidente do conselho do grupo, Thierry Peugeot, o presidente da montadora para América Latina, Carlos Gomes, além do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O investimento expandirá a capacidade da planta já instalada no País, que produzirá 300.000 unidades anuais a partir de 2015. Hoje, a produção é de 140.000 unidades anuais.
Brasil
A Peugeot Citröen vai investir R$ 575 milhões por ano no Brasil entre 2012 e 2015 com o objetivo de dobrar a capacidade produtiva na região, afirmou Gomes.

Segundo ele, a capacidade de produção de motores deve aumentar de 280 mil para 400 mil unidades por ano, enquanto a de veículos deve dobrar, alcançando 300 mil unidades. Além disso, a fábrica da montadora em Porto Real, no Rio de Janeiro, deve ser ampliada em 40 mil metros quadrados e gerar 1.700 novos empregos.

A companhia pretende produzir oito novos modelos no Brasil de 2012 a 2015 e também deve aumentar o número de concessionárias de 320 para 480 durante o período. A Peugeot vai financiar o investimento por conta própria, acrescentou Gomes.
Fonte: Agência Estadão.

Lucro da BRF sobe 190% no 2º trimestre, para R$ 498 milhões
Margem Ebitda da companhia teve nível recorde, com avanço de 1,4 ponto porcentual, para 12,5%

A BRF Brasil Foods registrou lucro líquido de R$ 498 milhões no segundo trimestre do ano, alta de 190% ante os R$ 171 milhões registrados no mesmo período de 2010. A receita líquida cresceu 14%, para R$ 6,294 bilhões, ante R$ 5,532 bilhões de abril a junho de 2010.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 786 milhões no segundo trimestre, alta de 28% ante os R$ 614 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A margem Ebitda registrou avanço de 1,4 ponto porcentual, para 12,5%, nível recorde.

No acumulado do ano até junho, o lucro líquido da companhia somou R$ 881 milhões, incremento de 279%, quando comparado aos R$ 233 milhões em igual intervalo de 2010. A receita líquida aumentou 16%, passando de R$ 10,579 bilhões para R$ 12,315 bilhões.

O Ebitda do período totalizou R$ 1,602 bilhão no primeiro semestre, alta de 51%. A margem Ebitda subiu para 13% ante 10% do primeiro semestre de 2010. A margem foi recorde devido, principalmente, aos aumentos expressivos de preços, tanto no mercado interno quanto no externo. "Conseguimos superar a desvalorização do dólar e a alta do custo de produção, principalmente dos grãos", afirmou o vice-presidente financeiro e de Relações com os Investidores, Leopoldo Saboya, em coletiva de imprensa.

No segundo trimestre, os preços médios praticados no mercado externo subiram 14% em reais e 25% em dólar. No mercado doméstico, os valores subiram, em média, 12,4%. No mesmo período, o dólar desvalorizou 11%. Segundo a companhia, as cotações da soja (saca) ficaram 25,9% superiores ante o segundo trimestre de 2010. Já o milho, na mesma base de comparação, subiu 71,7%.

"A soja e o milho representam 25% do custo total de produtos vendidos da BRF. Nesse trimestre, sentimos o efeito do incremento do custo de produção, mas como vendemos mais, o porcentual da receita líquida recuou", explicou Saboya. O Custo de Produtos Vendidos (CPV) da empresa no segundo trimestre foi de R$ 4,7 bilhões, representando 75,2% da receita líquida. Em igual intervalo do ano passado, a cifra foi de R$ 4,2 bilhões e o porcentual, 75,6%.

Oriente Médio

A BRF anunciou que vai construir uma fábrica de processados no Oriente Médio, nos Emirados Árabes Unidos, a quarta unidade no exterior da companhia que já possui fábricas na Holanda, Inglaterra e uma pequena unidade de queijos na Argentina. Os investimentos serão na ordem de US$ 120 milhões, totalmente de recursos próprios, que serão aplicados em duas etapas: US$ 95 milhões na primeira fase, que termina em 2012, e os restantes, US$ 25 milhões na segunda, em até 2017, quando a operação chega á sua total capacidade.

"Conseguiremos consolidar nossa posição de liderança no Oriente Médio e fortaleceremos nossas marcas com produção local de processados. A ideia é exportar do Brasil matérias-primas semi-acabadas ou acabadas que serão processadas na fábrica", disse o presidente da companhia, Jose Antonio do Prado Fay, em coletiva de imprensa. "O mercado ainda é incipiente ante o Brasil, mas é uma região que tem um potencial grande crescimento de demanda da proteína", completou.o executivo.

A fábrica terá capacidade de produção de cerca de 80 mil toneladas/ano, quando atingir a plena capacidade em 2017. O início das operações está previsto para o final de 2012. Serão fabricados na unidade produtos empanados, hambúrgueres, pizzas, industrializados e marinados.

Hoje, o Oriente Médio representa 31,8% das exportações da BRF e a marcas que serão vendidas são as que já chegam aos consumidores locais via exportações, como Sadia e Perdix. "O projeto está pronto e estamos discutindo com o governo local onde será instalada a fábrica, eu pode ser em Dubai ou Abu Dhabi", disse Fay, que informou que não será realizado processamento de produtos para terceiros. Quando estiver a plena capacidade, a fábrica representará 60% a 70% do volume vendido na região.
Fonte: Agência Estado.


Google procura o próximo Google

Grupo investe US$ 200 milhões em empresas iniciantes e usa seus algoritmos para tentar achar o novo grande sucesso da tecnologia

O Google acha que pode ser jovem e maluco novamente. E está apostando US$ 200 milhões nessa possibilidade. No mercado mais aquecido para companhias iniciantes de tecnologia em uma década, a gigante do Vale do Silício está jogando de capitalista de risco numa corrida para descobrir o próximo Facebook ou Zynga.

Outras companhias de tecnologia consolidadas estão fazendo o mesmo, já que os dólares de capital de risco no mercado se aproximam dos níveis vistos pela última vez na era da bolha das pontocom de 2000.

Para alguns, isso é um sinal revelador de um setor superaquecido, sintomático de uma corrida tardia e não recomendada para investir nos tempos bons. Mas o Google diz que tem uma arma para guiá-lo na escolha dos investimentos - um molho secreto que implica usar algoritmos baseados em dados para descobrir o futuro sucesso. Pouco importa que a quantidade de dados seja, com frequência, muito pequena, pelo fato de as companhias serem muito recentes e a maioria dos capitalistas de risco dizer que investir é mais uma arte que uma ciência. No Google, até a arte é quantificável.

"Investir é estar numa sala escura e tentar achar a saída", disse Bill Maris, sócio gerente do Google Ventures, o braço de investimentos do grupo. "Se você tiver um fósforo, deve acendê-lo."

Os fundos corporativos de investimento de risco aportaram US$ 583 milhões em empresas iniciantes nos primeiros três meses do ano, segundo a National Venture Capital Association, ante US$ 443 milhões no mesmo período do ano passado e US$ 245 milhões em 2009, antes do investimento em tecnologia começar sua rápida reviravolta. Hoje, 10% dos dólares do capital de risco vêm de corporações, próximo do pico de 15% da era da bolha anterior, em 2000.

Facebook, Zynga e Amazon.com estão investindo em empresas iniciantes de mídia social. A AOL Ventures reiniciou no ano passado, após três tentativas anteriores, e a Intel Capital espera investir mais neste ano que os US$ 327 milhões de 2010. O Google Ventures diz que investiu tanto dinheiro no primeiro semestre deste ano como em todo o ano passado, e Larry Page, o cofundador da companhia que se tornou seu presidente executivo neste ano, prometeu manter os cofres abertos.

Análise. "Quando o pessoal das corporações se envolve, isso geralmente significa que o mercado está no auge", disse Andrew S. Rachleff, que leciona sobre capital de risco em Stanford e foi fundador da Benchmark Capital, uma empresa de investimentos de risco. Ele questionou também o uso de algoritmos pelo Google nesta área. "Não há nenhuma análise a ser feita quando se está avaliando uma companhia que está criando um novo mercado, porque não há um mercado para analisar", disse.

Apesar de até Bill Maris comparar o investimento de risco a "comprar bilhetes de loteria", o Google diz que tem fé em seus algoritmos. Ao mesmo tempo, ele está dando os passos incomuns de prover às empresas iniciantes selecionadas o acesso a seus 28,7 mil empregados para o aconselhamento em engenharia, recrutamento e negócios, e oferecendo espaço de escritório no Googleplex e aulas sobre a construção de uma empresa.

Page, que não aceitou o pedido de uma entrevista, já comprometeu os US$ 200 milhões do Google Ventures deste ano e diz que uma quantia virtualmente ilimitada está disponível, segundo Maris, enquanto o Google reata com suas raízes iniciais. "Tive conversas com Larry nas quais ele disse: ‘Faça o máximo que puder, o mais rapidamente que puder e da maneira maior e mais inovadora possível’."

O Google diz que sua abordagem está dando resultados. Um de seus investimentos, a Ngmoco, foi adquirida por uma companhia de jogos japonesa, DeNA, por até US$ 400 milhões, e outro, HomeAway, para aluguel de casas de praia, teve uma recepção calorosa dos investidores quando abriu seu capital no mês passado. Uma terceira, Silver Spring Networks, uma companhia de rede inteligente, entrou com pedido para abrir seu capital na semana passada.

O Google Ventures investe em várias áreas - internet, biotecnologia e tecnologia limpa. Ele coloca grandes somas de dinheiro em companhias maduras, mas está investindo também pequenas quantias em 100 empresas novas neste ano.

Para fazer suas escolhas, a companhia construiu algoritmos de computador usando dados de investimentos de risco passados e da literatura acadêmica. Por exemplo, para companhias individuais, o Google introduz dados sobre quanto tempo os fundadores trabalharam nas empresas antes de levantar dinheiro e se os fundadores tiveram êxito na fundação de empresas no passado. O grupo coleta informações similares sobre investimentos potenciais antes de dar luz vermelha, amarela ou verde.
Fonte: Agência Estado.


Bndes aprova financiamento para oito parques eólicos no RS

Banco possui hoje novos projetos para o setor, envolvendo empréstimos de R$ 4,2 bilhões.O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) anunciou nesta quinta-feira (28) a aprovação de financiamento para oito parques eólicos que serão construídos nos municípios de Palmares do Sul e Osório, no Rio Grande do Sul, totalizando uma capacidade instalada de 150 megawatts (MW) de energia.

O empréstimo para as obras atinge R$ 445,7 milhões e corresponde a investimentos totais de R$ 725,2 milhões. Os empreendimentos serão construídos por três Sociedades de Propósito Específico (SPE), controladas pela empresa Enerfin do Brasil. Eles deverão gerar 2,3 mil empregos diretos e indiretos e entrarão em operação comercial até 2013, informou o banco.

Segundo o Bndes, todas as usinas já têm contratos de comercialização de energia por 20 anos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR).

De acordo com o Bndes, o apoio à construção dos parques eólicos contribuirá para diversificar a matriz energética no país, reduzindo a emissão de gases causadores de efeito estufa.

Desde 2005, já foram aprovados pelo Bndes financiamentos no montante de R$ 4,5 bilhões para o setor de geração de energia eólica, somando uma capacidade instalada de 1.520 MW.

Em carteira, o banco possui hoje novos projetos para o setor, envolvendo empréstimos de R$ 4,2 bilhões
Fonte: Jornal do Comércio.


TAM e Gol já têm fatia de 90% do movimento de grandes aeroportos
Com aquisição da Webjet pela Gol, as duas maiores empresas do setor aéreo brasileiro aprofundam ainda mais a concentração no mercado

Numa reversão do recente processo de pulverização do mercado doméstico de aviação, a compra da Webjet pela Gol pode levar o País a níveis extremos de concentração em um segmento já marcado pela forte presença de duas gigantes. É o que mostra um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) a pedido do Estado.

Se efetivado o negócio, a Gol/Webjet passará a concentrar 61,4% das operações domésticas no aeroporto do Galeão (RJ); 57,8% em Confins (MG) e 51,2% em Curitiba (PR). O alto nível de concentração para o qual o mercado se direciona fica ainda mais evidente somando-se as participações da Gol/Webjet e da TAM. Os dois maiores grupos da aviação nacional responderiam por mais de 98% das operações no aeroporto internacional do Rio; 93,4% no de Brasília; e 92,9% em Congonhas.

Ex-conselheira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a atual coordenadora de estudos de regulação do Ipea, Lucia Helena Salgado, é categórica ao criticar a operação. "Se eu estivesse no Cade agora, a minha primeira atitude seria editar um ato suspendendo a operação. E, se fosse a relatora, não a aprovaria e aguardaria a alteração no CBA (Código Brasileiro de Aeronáutica). Se a Webjet tiver de ser vendida, que seja para um terceiro", diz. Lucia Helena foi a relatora de um dos casos mais emblemáticos já julgados pelo órgão: o da compra da Kolynos pela Colgate-Palmolive, em 1996.

Capital estrangeiro. A mudança no Código Brasileiro de Aeronáutica a que Lucia Helena se refere diz respeito ao aumento do limite da participação estrangeira no capital votante das companhias aéreas brasileiras. Hoje, empresas ou investidores de fora do País só podem deter uma fatia de até 20% em cada companhia. Na avaliação de especialista, essa restrição é um dos grandes causadores do alto nível de concentração no mercado.

Consenso no setor e em diversos escalões da administração federal, o projeto que pretende ampliar esse porcentual para 49% tem sua votação continuamente adiada desde 2004, cedendo lugar a outros considerados mais importantes pelo governo e pelos parlamentares. Este ano, chegou a entrar em pauta, mas foi retirado.

Enquanto isso, uma série de empresas com problemas financeiros, que poderiam ter sido compradas ou recebido injeções de recursos do exterior, sucumbiram ou foram parar nas mãos de concorrentes. A lista dos casos mais marcantes - da qual a Webjet é o caso mais recente - inclui Vasp e BRA, que pararam de operar; Varig, adquirida pela própria Gol; e Pantanal, comprada pela TAM, companhia que também prepara a aquisição de 30% da regional Trip.

A expectativa do setor é de que o projeto elevando a participação de investidores estrangeiros nas empresas aéreas seja votado a partir de setembro na Câmara dos Deputados. No entanto, de acordo com uma fonte que acompanha o processo em Brasília, um novo parecer na Câmara pode acabar alterando o porcentual proposto de 49% para 100% do capital votante. Se isso acontecer, o projeto teria de voltar para ser votado no Senado, o que poderia postergar novamente a sua aprovação.

Segundo fontes, o controlador da Webjet, Guilherme Paulus - ex-dono da operadora de turismo CVC -, era o empresário mais empenhado na busca da aprovação do projeto. Visto com frequência em Brasília, ele tentava vender a empresa a grupos estrangeiros, mas acabava esbarrando sempre na limitação legal. Por fim, decidiu fechar negócio com a Gol.

A retirada total da restrição à entrada de capital estrangeiro é defendida pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), ao lado de políticas de céus abertos, para reduzir a concentração. Segundo a entidade, que representa as empresas aéreas ao redor do mundo, globalmente a concentração é bem menor do que no Brasil: as dez maiores companhias detêm apenas 30% do mercado. Procuradas, Gol, Webjet, TAM e Azul não se pronunciaram sobre o assunto.
Fonte: Agência Estado.

Venda de veículos sobe 13,82% na 1ª quinzena de julho
Nos primeiros 15 dias deste mês foram licenciadas 153.550 unidades, ante 151.104 no mesmo período de junho de 2010

As vendas de veículos na primeira quinzena de julho cresceram 1,62% na comparação com a primeira quinzena de junho e 13,82% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que reúne as concessionárias. Os dados são referentes aos emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Na primeira quinzena deste mês foram licenciadas 153.550 unidades, ante 151.104 veículos no mesmo período de junho. Na primeira quinzena de julho de 2010 haviam sido licenciados 134.911 unidades.

Considerando também os emplacamentos de motos, implementos rodoviários e outros itens do setor, cujas vendas também são contabilizadas pela Fenabrave, houve alta na primeira quinzena deste mês em comparação ao mesmo período do mês passado de 1,80% - foram comercializados 247.887 unidades ante 243.500 nos 15 primeiros dias de junho. Com relação à primeira quinzena de junho de 2010, quando foram emplacadas 215.929 unidades, houve crescimento de 14,80%nas vendas.
Fonte: Agência Estado.


Fruki instalará um centro de distribuição em Canoas
Área de 40 mil m2 já foi adquirida e obras começam em setembro

Para dar condições estruturais ao seu processo de crescimento de vendas, a Fruki vem investindo nos últimos anos em seu sistema logístico. Um dos próximos passos dessa estratégia será a construção de um centro de distribuição em Canoas. O grupo já adquiriu uma área de cerca de 40 mil metros quadrados no município para implementar o empreendimento. De acordo com o diretor-presidente da Fruki, Nelson Eggers, as obras deverão ser iniciadas até setembro e a conclusão do projeto deverá ocorrer por volta de abril de 2012. O dirigente relata que o complexo absorverá um investimento entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

A melhoria da sua condição de logística no Rio Grande do Sul é fundamental para as projeções do grupo. Eggers ressalta que a empresa planeja aumentar sua participação no mercado gaúcho de água e refrigerantes, para depois focar outras regiões do Brasil. "Queremos ganhar o mundo, mas antes pretendemos crescer no Estado", afirma o executivo.

Atualmente, segundo o dirigente, a companhia detém uma participação de 12,5% do mercado de refrigerantes no Rio Grande do Sul e de 19% do de água. Sem revelar números, Eggers informa que a empresa quer incrementar em 8% seu volume de vendas neste ano, em relação a 2010, e crescer o mesmo percentual novamente em 2012, em comparação a 2011.

As plantas de produção da Fruki estão localizadas em Lajeado e possuem, no momento, uma capacidade para fabricar aproximadamente 300 milhões de litros por ano de água e refrigerantes. Eggers diz que, por enquanto, não será necessário aumentar a capacidade das unidades para atender à previsão de elevação de demanda. Outra novidade enfatizada pelo dirigente é o lançamento, que acontecerá ainda neste mês de julho, do Frukito Uva. Hoje, a empresa conta com a linha desse repositor energético nos sabores frutas cítricas, tropicais e vermelhas.
Fonte: Jornal do Comércio.


Lactalis detém 83,3% da Parmalat após oferta de € 2,5 bi
Compra resulta na maior companhia de laticínios do mundo, com receita anual de € 15 bilhões

O grupo de laticínios francês Lactalis garantiu participação de 83,3% na Parmalat ao concluir a aquisição do controle acionário da companhia italiana nesta sexta-feira, 8. A compra resulta na maior companhia de laticínios do mundo, com receita anual de € 15 bilhões. A Lactalis comprou 54,3% da Parmalat, maior grupo de laticínios da Itália, por uma oferta de € 2,5 bilhões, segundo comunicado. Neste ano, já havia adquirido 29% da empresa.

Pertencente à família francesa Besnier, a Lactalis ofereceu € 2,60 por ação pelos 71% da Parmalat que ainda não possuía e teve sucesso na oferta, apesar da rejeição do conselho de diretores da Parmalat, que considerou o preço inadequado. Com a ajuda do governo italiano, um grupo de banqueiros e industriais defendeu a Parmalat, mas não foi capaz de recrutar número de investidores suficiente para formar uma participação que impediria a Lactalis de assumir o controle da Parmalat.

A Lactalis afirmou que as ações da Parmalat continuarão listadas em Milão, já que o grupo francês não obteve a participação de 90,5% que fecharia o capital da companhia. A Lactalis garantiu 9 dos 11 assentos no conselho de diretores da Parmalat, em uma reunião de acionistas na semana passada, e propôs que Franco Tato, ex-diretor da Enel, seja o presidente da Parmalat.

A reunião de acionistas da semana passada também marcou a saída de Enrico Bondi, que foi executivo-chefe da Parmalat desde 2003, quando assumiu a função de supervisionar a recuperação da companhia depois da falência, um dos maiores casos de fraude corporativa na Europa. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado.


Gol compra Webjet por R$ 311 milhões
Desse total, R$ 96 milhões são referentes às ações da companhia e o restante diz respeito a dívidas da Webjet; há dois anos, a Gol já havia feito uma proposta que não foi aceita.

A Gol anunciou nessa sexta-feira, 8, a compra de 100% do capital social da WebJet por R$ 311 milhões. Do total, R$ 96 milhões serão pagos efetivamente aos sócios. O restante é referente a dívidas contraídas pela empresa, que agora serão pagas pela Gol. Em fato relevante, a companhia aérea informou que a operação será realizada por meio de sua controlada VRG Linhas Aéreas.

Segundo informações da Gol, a compra ainda está sujeita à realização de auditoria técnica e legal nas atividades e ativos da WebJet, à negociação e celebração dos documentos definitivos pelas partes e às aprovações das autoridades governamentais pertinentes, entre outras condições.

Na negociação, a WebJet foi avaliada pelas partes em R$ 310,7 milhões, mas o preço a ser pago pela aquisição será de R$ 96 milhões, sujeito a ajustes até a data em que a operação for concluída.

Os executivos da empresa realizarão uma teleconferência na próxima segunda-feira sobre a operação.
(Equipe AE)
A Gol comprou a Webjet por R$ 311 milhões. A operação foi fechada nessa sexta-feira. Os executivos das duas empresas se reuniram no escritório de advocacia Barbosa, Müssnich & Aragão e fecharam o negócio.

A GOL enviou fato relevante ao mercado confirmando que está em tratativas com a Webjet Linhas Aéreas S.A. "Havendo qualquer Fato Relevante necessário, este será anunciado ao mercado", afirmou.

As ações da Gol dispararam no início da tarde desta sexta, após notícia de que a empresa está finalizando a compra da Webjet. No final do dia, a alta chegou a 3,51%, a maior do Ibovespa - Índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Essa não é a primeira aproximação da família Constantino, controladora da Gol, e de Guilherme Paulus, dono da Webjet. Há cerca de dois anos, a Gol já havia feito uma proposta que não foi aceita pela Webjet.
Fonte: Agência Estado.


Compra da Webjet pela Gol pode perpetuar baixa qualidade, diz Idec
Para instituto, com o negócio, cerca de 85% do mercado doméstico estaria nas mãos de apenas duas companhias aéreas

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor afirmou nesta sexta-feira, 8, que a possível compra da Webjet pela Gol, poderia fazer com que o atual cenário de baixa qualidade dos serviços aéreos se perpetuasse. Para o instituto, com o negócio, o mercado doméstico de voos se concentraria nas mãos de apenas duas companhias, a TAM e a Gol.

A Gol confirmou nesta sexta que está negociando a compra de 100% das ações da Webjet. O negócio deve ser fechado ainda hoje. Segundo dados de maio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa possui 35,39% de participação nos voos domésticos. Da mesma maneira, a Webjet possui uma estratégia bastante agressiva de baixos preços de passagens e ocupa o quarto lugar no mercado nacional, tendo transportado em maio 5,16% do total de passageiros no País.

O Idec está aguardando a definição das negociações entre as duas empresas, mas já chama a atenção para o movimento de concentração do mercado, algo que, em qualquer setor, não é bom para o consumidor. Segundo o instituto, como a TAM detinha, em maio, 44,43% do mercado interno, quase 80% da aviação doméstica brasileira estava nas mãos de apenas duas empresas. Com a possível aquisição, esse percentual será ainda maior.

"Dada a baixa qualidade dos serviços aéreos - vide o descaso das companhias no que diz respeito a informar o consumidor em casos de atrasos e cancelamentos de voos - e as tarifas elevadas, não é bom que essas atividades se concentrem ainda mais entre duas empresas", afirma o gerente de informações do Idec, Carlos Thadeu de Oliveira. "Na Europa e nos EUA, o setor não é assim tão concentrado e é possível, hoje, comprar lá passagens muito mais baratas que as vendidas aqui no Brasil", acrescentou.

Qualidade em jogo

Uma pesquisa realizada pelo Idec em maio deste ano levantou uma série de abusos praticados por companhias aéreas no País, especialmente em suas vendas online. Segundo o instituto, a Webjet foi o destaque negativo do estudo, pois fazia cobranças absurdas de seus passageiros, como taxa para parcelamento da compra e para marcação de poltronas, e não fornecia informações claras ao consumidor, que incluíam o aviso prévio sobre a cobrança pelos lanches consumidos a bordo.

"Embora as duas empresas tenham uma política de preços que potencialmente amplia o acesso ao transporte aéreo a muitas pessoas, é preciso que o nível de qualidade dos serviços seja não apenas mantido, mas também aperfeiçoado", acrescenta Oliveira.

Em junho, a Webjet foi proibida pela Justiça de cobrar taxas pelo uso da internet nas compras de passagens, marcação de assentos, parcelamento de compra e seguro de viagem. A decisão da juíza Maria Isabel Paes Gonçalves, da 6.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, deu-se a partir de um pedido do Ministério Público Estadual e estipulou multa de R$ 50 mil por ocorrência.
Fonte: Agêcia Estado.


Primeira agência bancária ‘sustentável’ do País é inaugurada em São Luís
Com investimento de R$ 2,3, HSBC contruiu agência preparada para coleta seletiva, que aproveita água da chuva e usa energia gerada pela força do vento

O banco HSBC investiu cerca de R$ 2,3 milhões para construir a primeira agência sustentável do País em São Luís. A unidade bancária tem todos os seus móveis feitos de madeira certificada, está preparada para coleta seletiva de lixo, só usa papel reciclado, aproveita água da chuva em seus banheiros e usa energia elétrica gerada pela força do vento.

A escolha por São Luís foi feita pela oportunidade de que o banco teria de construir a agência do zero. "O conceito adotado pede que construa agência para ser sustentável desde o zero. Não dá para simplesmente adaptar", afirmou o gerente regional de operações do Banco, Alex Sandro Melo.

Outro fator que fez com que a capital maranhense fosse escolhida é o desempenho das cinco agências que o banco tem no estado. Segundo o superintendente regional de rede Nordeste, José Teixeira Vasconcelos Neto, o desempenho do HSBC no Maranhão é o dobro do registrado no resto do país.

"Crescemos em margem cerca de 40% no estado. No resto do país o crescimento foi de 20%. Com os índices tão bons no Maranhão, decidimos inaugurar uma agência Premium. E com esse investimento, o banco espera crescer 50% no segmento de alta renda neste ano", projetou Teixeira.

O HSBC tem uma carteira de 20 mil clientes nas três maiores cidades do estado - São Luís, Imperatriz e Açailândia - dos quais cerca de2,5 mil clientes estão dentro do grupoo de alta renda. De acordo com Teixeira a meta é chegar a 3,7 mil clientes neste segmento.

Agência

O prédio do HSBC gera a partir do vento cerca de 15% da energia elétrica que consome a partir de um aerogerador, de fabricação norte-americana - que produz cerca de 800 quilowatts por hora, tem um telhado feito para reduzir a geração de calor e assim diminuir a necessidade de refrigeração, paredes duplas para melhorar o isolamento térmico e sonoro, além de janelas maiores do que o normal.

Apenas com o aerogerador a economia é estimada em R$ 700 por mês, o que significa um ganho equivalente a um mês de conta de energia elétrica. " O nosso maior interesse é minimizar o impacto da nossa operação. A estrutura do aerogerador custou R$ 30 mil e tem capacidade de produzir cerca de 10% a 15% da energia total consumida pela agência. Com isso poderemos conseguir uma economia de R$ 700 a R$ 1 mil na nossa conta de luz, que custa em média R$ 3.500", pontuou Alex Sandro Melo.

A agência também está equipada com coleta seletiva de lixo. "Todas as nossas agências já adotam essa política. Em cada localidade fazemos parceria com cooperativas de catadores e enviamos o material para reciclagem. É também uma forma de abrirmos os olhos dos nossos funcionários e dos nossos clientes para essa responsabilidade social", ressaltou Cláudia Malschitzky, superintendente executiva de sustentabilidade.
Fonte: Agência Estado.


Harry Potter digital

▪▪▪ Livros da série vão ganhar formato de e-book e vão ser vendidos em site especial, deixando as livrarias de fora

Site Pottermore vai ao ar em 31 de julho LONDRES – Harry Potter combateu as forças do mal e agora se prepara para conquistar a web com e-books, o que está alarmando a indústria que ajudou a autora J.K Rowling a se tornar bilionária.

Rowling anuciou na terça-feira, 21, que seus sete livros sobre a história do menino mago serão vendidos como e-books a partir de outubro, por meio do seu novo portal, o Pottermore.

O acordo de longo prazo para a distribuição da série em formato eletrônico vem como uma poção amarga para a livrarias, que agora vão ficar de fora de uma saga muitoa rentável.

“Você não pode ficar para trás do progresso”, disse Rowling para repórteres de Londres. “Os e-books estão aí e vieram para ficar.”

A série de Harry Potter estará disponível também em audiobooks, traduzidos em diversas línguas como inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e japonês. Os preços ainda não foram definidos. Ao vender diretamente para os fãs, o site Pottermore estará ignorando grandes varejistas online, como a Amazon. No entanto, o formato dos e-books é compatível com o reader da empresa, o Kindle e também com o Sony Reader e iPad, da Apple.

Tom Turcan, gerente de operações do Pottermore, disse que Rowling queria “tornar os livros disponíveis para todos e não apenas para pessoas que possuem um conjunto específico de dispositivos, ou ligado a um determinado conjunto de plataformas.”

Phil Jones, diretor-adjunto do The Bookseller, uma resvista londrina especializada em publicações, disse que se havia alguém que poderia apostar em uma quebra de relações com as redes varejistas online esse alguém era Rowling, cujos livros em formato tradicional venderam 450 milhões de cópias ao redor do mundo. “Não creio que outro autor possa criar seu próprio site e vender seus próprios livros por ele. Acho que ela será bem sucedida, haverá hordas de fãs, que irão comprar centenas de milhares de e-books”, disse.

Jon Howells, porta-voz da cadeia britânica Waterstone, disse que os lançamentos dos livros de Harry Potter, que durante anos atraíram uma multidão de fãs trajados como os personagens, aguardando a abertura da loja à meia noite agora torna-se uma lenda para todas as livrarias . “Estamos desapontados com isso. Fomos um fatos chave para o crescimento da série, desde que o primeiro livro foi publicado. E agora somos proibidos de vender os tão esperados e-books.”

Pottermore. O site Pottermore vinha sendo objeto de intensa especulação entre os fãs, uma vez que foi ao ar com os dizeres “em breve”. Rowling revelou recentemente que é um site concebido para imergir os usuários em seu intrincado mundo mundo dos bruxos.

O site permite aos fãs se aprofundar na Escola de Magia Hogwarts, comprar varinhas no Beco Diagonal, viajar para
a imaginária da Plataforma 9 3/4, da estação de trem King Cross, em Londres e até ser escolhido para uma das quatro casas da escola, pelo famoso Chapéu Seletor.

Ao longo do caminho são lutas varinha, jogos e novas informações sobre os personagens amados em todo o mundo, incluindo os parentes grosseiro de Harry, os Dursley.

Pottermore foi registrado em 2009 pela Warner Bros, que distribui o filmes de Harry Potter. Mas o site é uma parceria com a Sony Corp e sua online loja é descrita como “um potencial local para vendas de produtos Sony”. O porta-voz Mark Hutchinson disse que a Sony foi escolhida como o parceiro mais adequado parceiro.”

O site vai ao ar oficialmente em 31 de julho, quando 1 milhão de usuários registrados serão escolhidos em uma
competição para ter acesso ao conteúdo antes que o resto do mundo. Somente em outubro ele será aberto a todos os usuários e além do inglês estará traduzido para o francês, alemão e espanhol.

Segundo Rowling, inicialmente o site seguirá o enredo do primeiro livro Harry Potter e Pedra Filosofal‘, com as seis outras aventuras sendo adicionadas posteriormente. Os fãs de Harry Potter poderão se deliciar com o novo mundo digital, mas Rowling disse que pretende manter a ênfase do site firmemente na palavra escrita. “Tivemos um monte de pedidos de jogos online, mas queria puxar focar na leitura”, disse.
Fonte: Agência Estado.


Primeiro voo ligando Europa à Capital pousa no Salgado Filho

Gaúchos aproveitam viagem sem escala e TAP inaugurou a ponte aérea para Lisboa com aeronave lotada

O voo TAP 160 partiu ontem à noite do Aeroporto Internacional Salgado Filho com a aeronave lotada. A viagem rumo a Portugal ocorreu depois de uma comitiva, liderada pelo governador do Estado, Tarso Genro, desembarcar pouco antes das 18h em Porto Alegre vindo diretamente de Lisboa. Acompanhado do vice-presidente da TAP, Luiz da Gama Mór, o governador classificou a data como histórica para o Rio Grande do Sul. "A Capital passa a ser o centro de uma plataforma política, econômica e cultural de relação de todo o Mercosul com a Europa", discursou durante evento de inauguração das operações da companhia no terminal gaúcho.

O governador disse que, a partir da linha direta estabelecida entre o Rio Grande do Sul e a Europa, será possível alimentar a indústria, comércio, turismo e relações culturais. "Esta é uma conquista do povo gaúcho e de sucessivos governos. Agradecemos à TAP por responder ao desafio do governo estadual, que solicitou uma linha direta entre Porto Alegre e Lisboa, em novembro de 2010, ao vice-presidente da empresa, durante uma conversa na Europa, onde debatíamos o desenvolvimento econômico do Estado e suas relações com a velha Europa." Logo após este contato, segundo Tarso, começou o trabalho que incluiu as avaliações técnicas do aeroporto e análises financeiras da empresa para implementar a companhia no Estado.

Ao afirmar que o Rio Grande do Sul passa a ter importância na globalização e integração econômica, o governador lembrou que a Capital está a "não mais que 1,8 mil quilômetros dos principais centros financeiros do Mercosul". Tarso retornou ao Estado após cumprir agenda no exterior, passando pela Coreia, Espanha, e Portugal, onde reuniu-se com empresários e movimentos sociais. "Todos ficaram muito animados em ter conhecimento desta linha direta entre a Europa e o Estado."

Além da comercialização de assentos do primeiro voo direto de Lisboa para Porto Alegre, o vice-presidente da companhia destacou o sucesso nas vendas de todos os 263 lugares disponibilizados pelo Airbus A330 que protagonizou o primeiro voo sem escalas da Capital para a Europa.

O secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes, lembrou que o turismo significa desenvolvimento econômico e cultural de uma região, e que impacta em mais de 52 atividades em uma cidade. "Queremos tornar efetivo o fluxo de turistas nos dois destinos. Temos um longo trabalho pela frente, tendo em vista que o Sul do Brasil é praticamente desconhecido da Europa", avalia. "Hoje em dia não é possível trabalhar turismo sem ligação aérea. O voo direto nos potencializa a qualidade de receber em todo o Estado", comemorou.

O prefeito José Fortunati, que foi a Salgado Filho prestigiar a chegada da comitiva de Lisboa, considera que a partir da instalação da companhia a cidade dá "um passo para este desenvolvimento do turismo cultural, gastronômico e ambiental, além dos setores empresariais. "A ligação direta da Capital com o Velho Mundo é um velho sonho que está se realizando e deve impulsionar esses segmentos."

Enquanto autoridades e empresários comemoravam o início das operações da TAP no Salgado Filho, alguns dos primeiros passageiros a embarcar de Porto Alegre para Lisboa no voo direto da companhia realizavam check-in nos cinco guichês da empresa no terminal. A primeira viagem da TAP, a partir da Capital, contou com a presença do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, em um voo concorrido.

Entre os passageiros que aproveitaram as ofertas que a companhia está realizando para voos inaugurais estava o casal Almir Melo Pessoa e Marilda Bauer Pessoa que chegou cedo no Salgado Filho, por volta das 17h, mais de quatro horas antes da decolagem. Acompanhados da família, eles aproveitaram o movimento tranquilo para relaxar antes do embarque para a viagem que deve se estender 10 dias, que irá incluir um tour pelas principais cidades portuguesas.

A comerciante Carolina Duzgun também preferiu antecipar o check-in para a decolagem rumo a Lisboa. Moradora de Londres, na Inglaterra, a gaúcha de Júlio de Castilhos comemorava a nova linha aérea, sem escalas. "Ficou bem mais confortável, não precisar descer em São Paulo ou Rio de Janeiro."
Fonte: Jornal do Comércio.com.br


Senac treinará 230 mil gaúchos das áreas de serviço e turismo

Rosa diz que os 600 cursos oferecerão padrões internacionais de qualidade.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial no Estado (Senac-RS) ingressou no rol de instituições que oferecerão treinamento para profissionais que atuarão no turismo e no comércio de bens e serviços durante a Copa do Mundo de 2014. Mais de 230 mil gaúchos receberão capacitação da entidade, sendo que metade deste contingente terá acesso gratuito, em cursos de atendimento, capacitação e idiomas.

A entidade anunciou ontem sua participação no Projeto Copa 2014: Oportunidades e Desafios, desenvolvido pelo Senac Nacional. No total, serão investidor R$ 230 milhões em recursos próprios da entidade no Rio Grande do Sul. "São cursos que já desenvolvemos, mas agora serão customizados para a Copa do Mundo, dando mais atenção aos padrões internacionais de qualidade e atendimento e também ao idioma", informa o diretor regional do Senac, José Paulo da Rosa. No Estado, serão cerca de 600 opções de cursos. Destes, 100 terão conteúdo customizado o evento esportivo. As capacitações estarão disponíveis nos 61 pontos de atendimento, faculdades, escolas e balcões de atendimento da instituição. As inscrições serão abertas no dia 15 de abril.

O trabalho ocorrerá em parceria com entidades e associações gaúchas voltadas ao turismo, além das prefeituras municipais. O Senac atuará em parceria com as 580 mil empresas ligadas ao Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), com a atualização de trabalhadores que já atuam no setor e a capacitação de novos profissionais. Em âmbito nacional, o programa prevê um volume de 1 milhão de pessoas capacitadas até a Copa. Os cursos prioritários foram definidos após um diagnóstico traçado pelo Senac Nacional e a Federação Nacional de Hotéis, Bares, restaurantes e Similares, que entrevistou 700 estabelecimentos nas cidades de Manaus (AM), Brasília (DF), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

Os cursos serão direcionados a promotores de eventos, comerciários, recepcionistas, camareiras, policiais, taxistas, garçons e estudantes. Rosa comentou que o Senac tem a vantagem de já contar com estrutura física e expertise para desenvolver cursos do gênero. Para Manuel Suárez, presidente do Sindicato Intermunicipal da Hotelaria no Rio Grande do Sul (Sindihotel), os legados que a ação deixará no Estado serão fundamentais ao turismo e à qualificação dos gaúchos. "Quanto mais investirmos em capacitação, mais estaremos preparado", afirmou.

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), reagiu com tranquilidade a críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, de que há atraso na preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Fortunati, que ontem projetou dobrar os investimentos públicos locais em 2011 devido às obras previstas para o Mundial e que podem começar a execução neste ano, disse que se fosse o dirigente e olhasse para as 12 subsedes brasileiras também ficaria preocupado. Segundo o prefeito, a execução da ampliação do Terminal 1 de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho é a maior fonte de dúvida para o Mundial.

"O presidente da Fifa fez a cobrança de forma madura e adequada. Foi um puxão de orelha", analisou o chefe do Executivo municipal. Para o pedetista, que ontem entregou o balanço das finanças de 2010 para a presidente da Câmara de Vereadores, Sofia Cavedon (PT), a ampliação da capacidade de operação de usuários é necessária para receber maior demanda. A capacidade atual de 6,5 milhões de passageiros por ano do aeroporto já está no limite. "Acho que a ampliação da pista sai, mas minha preocupação é com a estrutura de pouso e decolagens. Obras de aeroportos estão atrasadas em todo o País", advertiu.

Já o andamento das obras viárias, que somarão quase R$ 500 milhões em investimentos (cerca de R$ 450 milhões serão recursos repassados pela Caixa Econômica Federal), ainda dependem da conclusão dos projetos executivos. O prefeito lembrou que já está ocorrendo a duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva. "A meta é finalizar os projetos e as licitações até a metade do ano. Já teremos mais obras até o final do ano", garantiu Fortunati. Ontem, o gestor acertou com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro João Osório, a unificação de critérios para as demandas do Mundial. Também ficou acertada a criação de um grupo de trabalho para avaliação do andamento das obras. No final de 2010, o TCE cobrou mais agilidade no cronograma.

O impacto das obras previstas e que podem começar neste ano elevará de R$ 286 milhões (70% de recursos próprios) para R$ 668 milhões os investimentos programados pela administração em 2011. Segundo o secretário municipal da Fazenda, Urbano Schmitt, o valor inclui recursos próprios e de financiamentos. "A aplicação de 2010 já foi a maior da última década", comparou o secretário. As maiores cifras serão direcionadas ao Programa Socioambiental, já em execução e que elevará o tratamento do esgoto para 77% (hoje é de menos de 30%) - o setor é uma das fragilidades da Capital para a Copa, nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no PAC da Mobilidade, somando os dois últimos mais de R$ 340 milhões.

A gestão também anunciou a contratação do dobro de fiscais para área de serviços públicos, que integram ações recentes da administração. No balanço do ano passado, Schmitt justificou que a aplicação de pouco mais de 50% do valor orçado para investimento se deve, por exemplo, ao cronograma de execução de projetos. As receitas do ano somaram R$ 3,52 bilhões, 6,5% acima de 2009, enquanto as despesas cresceram 7,41%, ficando em R$ 3,37 bilhões. O resultado orçamentário ficou em R$ 143,8 milhões. A presidente da Câmara cobrou de Fortunati prestação de contas de gastos em saúde e como está a execução das obras do Orçamento Participativo. O prefeito disse que a área da assistência é prioridade em 2011 e que sua equipe finalizou balanço das pendências do OP, cujo relatório ele enviará ao Legislativo.
Fonte: Jornal do Comércio.


Braskem confirma a construção de fábrica de butadieno

Tarso garante isenção de ICMS e autoriza uso de créditos do imposto.

Dirigentes da Braskem confirmaram ontem ao governador Tarso Genro, no Palácio Piratini, o investimento de R$ 300 milhões em uma nova unidade de butadieno a ser construída no polo petroquímico de Triunfo. O complexo terá capacidade para gerar até 100 mil toneladas anuais do produto, utilizado na fabricação de borracha sintética.

A iniciativa, praticamente, duplicará a capacidade de produção de butadieno da companhia no Rio Grande do Sul, que hoje é de 105 mil toneladas ao ano. O plano da empresa já havia sido antecipado pelo Jornal do Comércio no dia 17 de dezembro.

A implementação da nova fábrica deve começar em abril e ser concluída até o final de 2012. A obra irá gerar mil empregos diretos e, em operação, 60 postos de trabalho permanentes. "A decisão foi influenciada pela visão estratégica do governo visando ao crescimento do Estado e está alinhada com o compromisso da Braskem com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul", afirma o vice-presidente de Relações Institucionais da Braskem, Marcelo Lyra.

O governo do Estado garantiu a isenção de ICMS na importação de máquinas e equipamentos a ser utilizados na planta, que não sejam produzidos no Rio Grande do Sul e que cheguem ao Brasil por portos gaúchos. Além disso, não cobrará impostos sobre máquinas e equipamentos adquiridos de empresas gaúchas e autorizou a Braskem a pagar fornecedores do Estado com parte dos créditos de ICMS. "Os incentivos trarão benefícios na geração de emprego e renda, mas também para toda uma cadeia produtiva gaúcha que terá privilégios na venda de máquinas e equipamentos", ressalta Tarso.

O vice-presidente de Insumos Básicos da Braskem, Manoel Carnaúba, relata que, inicialmente, a nova produção será destinada à exportação, principalmente para a América do Norte. No entanto, ele revela que a Braskem já negocia com empresas nacionais para deslocar, futuramente, parte das vendas para o mercado interno. O diretor da MaxiQuim Assessoria de Mercado, João Luiz Zuñeda, aponta como estratégico o investimento anunciado. Ele explica que o butadieno é produzido a partir da nafta e as ampliações de capacidade de centrais petroquímicas que estão sendo conduzidas no mundo são à base de gás natural. Ou seja, não há a perspectiva de grandes aumentos de oferta de butadieno em curto prazo que possam intensificar a concorrência.
Estado sinaliza com programa de apoio ao plástico

A divulgação formal do investimento na planta de butadieno da Braskem ainda será realizada no Palácio Piratini, provavelmente no começo de abril. Na mesma data, a intenção é anunciar o início da elaboração de um programa para o desenvolvimento das cadeias do plástico e da borracha. Recentemente, representantes dos sindicatos gaúchos da indústria de transformação do plástico estiveram reunidos com o secretário estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, para discutir uma proposta como essa.

O Rio Grande do Sul, ultimamente, tem sido foco de importantes investimentos petroquímicos. Atualmente, a Braskem produz eteno e polietileno verdes no Estado, que vive a expectativa de sediar também a unidade de polipropileno verde. O vice-presidente de Insumos Básicos da Braskem, Manoel Carnaúba, adianta que a empresa analisa outras oportunidades de investimentos em Triunfo. Uma delas é a produção de isopreno - que é empregado para a constituição da chamada borracha natural sintética.
Fonte: Jornal do Comércio.


Fusão do Itaú Unibanco deve ser concluída totalmente até meados do ano
Segundo o presidente do banco, Roberto Setubal, por conta do processo de integração, 2010 foi um ano 'especialmente difícil' para o banco

A fusão do Itaú com o Unibanco deve ser concluída integralmente até meados deste ano, afirmou o presidente do banco, Roberto Setubal, em discurso ao receber o prêmio de banqueiro do ano concedido pela revista Banco Hoje nesta sexta feira. "Nosso desafio agora é melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento ao cliente."

Segundo Setubal, por conta do processo de integração, 2010 foi um ano "especialmente difícil" para o banco. "Deu um trabalho muito grande, pois tínhamos a preocupação de minimizar os transtornos aos clientes", disse, destacando que houve alguns problemas no período.

Sobre a meta de melhorar os serviços e o atendimento, Setubal ponderou que o tamanho do banco, com mais de 100 mil funcionários e 50 milhões de clientes, torna o trabalho ainda mais complexo. "Todo mundo no banco tem metas, até eu", concluiu o presidente do Itaú Unibanco.
Fonte: Estadão.


Steve Jobs lança o iPad 2

O carismático fundador da Apple, Steve Jobs, deixou de lado por um dia a sua licença médica e reapareceu ontem na Califórnia para lançar a segunda versão do iPad. O tablet tem velocidade duas vezes maior do que a versão anterior, perdeu um terço da espessura e também será vendido na cor branca. Tudo sem alteração no preço e no tempo de duração da bateria.

Conseguindo a atenção da mídia, que deixou um pouco de lado a cobertura da Líbia para acompanhar o lançamento do iPad 2, que é nova denominação do tablet, a Apple busca manter a liderança em um mercado em que reinava absoluta no ano passado. A partir deste ano, ganhou concorrentes de peso como o Galaxy Tab (Samsung), o HP Slate e o Motorola Mobility Xoom, além da RIM (fabricante co BlackBerry), entre outros. Mas a tarefa será difícil para os rivais. Já foram vendidos 15 milhões de iPads e a Apple domina 85% do setor.
"Trabalhamos muito neste produto e eu queria estar presente hoje", afirmou Jobs, vestindo a sua tradicional camisa de gola alta preta com calça jeans. Apesar de mais magro em relação à sua última aparição, demonstrou disposição. No início deste ano, o fundador da Apple pediu licença do cargo de presidente por tempo indeterminado para tratar da saúde.

Segundo Jobs, o iPad 2 "é muito fino. E vem em branco e preto. E as duas cores estarão disponíveis a partir do primeiro dia". O aparelho começará a ser vendido já no dia 11 de março nos Estados Unidos. Através da internet, a compra poderá ser feita desde a manhã deste dia. Nas lojas espalhadas pelos EUA, estarão disponíveis a partir das 17h, quando os primeiros clientes da Apple poderão experimentar o novo iPad. Os preços não subirão. Serão mantidos entre US$ 499 e US$ 829. Duas semanas mais tarde, passará a ser vendido em outros países. Não há previsão da chegada do produto ao Brasil.

Logo depois do anúncio nos EUA, a Apple reduziu o preço do produto nas sua loja online no Brasil. Antes da mudança, os preços do iPad nas cidades brasileiras variava entre R$ 1.649 (16 GB) a R$ 2.599 (64 GB com 3G).

Mudanças. Além de ficar mais fino (a espessura será ainda menor do que a do iPhone 4), o novo iPad será 15% mais leve. A velocidade aumentou graças ao chip A5. Segundo a empresa, tudo será mais rápido, até mesmo baixar novos aplicativos. Uma das principais novidades, seguindo a tendência do iPhone 4, será a existência de duas câmeras de foto e vídeo: uma na frente e outra na parte de trás do iPad 2.

A primeira, frontal, será para a pessoa bater papo em aplicativos como o Skype. A outra, para fazer filmes. Inclusive, de acordo com Steve Jobs, será possível editar filmes no iPad 2 através do iMovie, já existente nos computadores Mac. O mesmo se aplica à música com o Garage Band.

O novo tablet da Apple também poderá ser conectado à TV para assistir filmes baixados no iTunes, como se fosse uma Apple TV. Também será possível imprimir conteúdo do iPad. "Está claro que 2011 será o ano do iPad 2", disse Jobs. "Isso não é um brinquedo. Dá para usá-lo para trabalhar", afirmou o fundador da Apple.

Para completar, uma nova versão da plataforma iOS será lançada no mesmo dia que o iPad 2. A Apple faz questão de usar a sua própria plataforma de celulares, competindo com o Android, da Google.

A Barclays Capital prevê que a Apple venderá cerca de 33,7 milhões de iPads neste ano, mais do que o dobro de 2010. Para o ano que vem, o crescimento deve ser para 42,1 milhões. Apesar desses números, Jobs criticou o Galaxy Tab no lançamento do iPad 2.

No passado, o fundador da Apple também bateu de frente com concorrentes do iPhone. O iPad 2, nos EUA, poderá ser utilizado em 3G pelos usuários da AT&T e a Verizon.

Depois do anúncio, especialistas comentavam não apenas o iPad 2, como também o retorno de Steve Jobs. Apesar de ter saído do dia a dia da empresa, ele continua sendo o símbolo da Apple. A administração atualmente está nas mãos de Tim Cook, que tem sido elogiado por analistas da área de tecnologia, apesar de não desfrutar do mesmo carisma.

Apenas jornalistas presentes ao lançamento na Califórnia puderam testar o iPad 2 e ainda assim por pouco tempo. Greg Kumparak, autor do blog Crunch Gear, da AOL, foi um deles. Depois de elogiar a sensação de usar o aparelho, questionou em sua resenha: "Nós realmente precisamos do iPad 2? Você sabe a resposta. Mas, se você tiver o iPad 1, eu recomendaria permanecer com ele até lançarem o iPad 3". Seu conselho será difícil de ser seguido.
Fonte: Estadão.com.br


Brasileira LBR negocia acordo para virar maior acionista da italiana Parmalat
Lácteos.

Pelo acordo que vem sendo costurado, a Parmalat ficaria com 100% das ações da LBR, dando em troca de 25% a 30% das suas próprias ações; com isso, a companhia brasileira se tornaria a maior acionista do grupo italiano

Está em curso uma negociação entre a fabricante italiana de laticínios Parmalat e a Lácteos Brasil (LBR), resultante da fusão entre Bom Gosto e LeitBom. Trata-se da venda de 100% da LBR para a Parmalat por meio de uma troca de ações. Como resultado da operação, avaliada entre 2 bilhões e 2,5 bilhões, a brasileira se tornaria a maior acionista da empresa italiana, com algo entre 25% e 30% das ações do grupo.

A notícia, divulgada na semana passada pelo jornal italiano Il Messaggero, foi confirmada pelo Estado. Procurada, a LBR disse apenas que não comenta rumores de mercado.

As conversas ainda estão em andamento e dependem, entre outras coisas, do resultado da assembleia de acionistas da Parmalat, marcada para abril. Nessa assembleia, o atual presidente do grupo, Enrico Bondi, que foi o responsável pela reestruturação da empresa após os escândalos financeiros que quase a fizeram desaparecer, deve ser destituído do comando da companhia pelos sócios.

Apesar de considerarem o trabalho de Bondi bem-sucedido, já que hoje a companhia tem uma operação saneada, os sócios avaliam que a Parmalat precisa de uma nova estratégia de crescimento. Sem isso, acreditam que a empresa pode ser facilmente engolida por outra gigante do setor, como, por exemplo, a suíça Nestlé. Recentemente, surgiram especulações sobre uma possível proposta da francesa Danone e sobre o suposto interesse da americana PepsiCo.

Laticínios. Criada em dezembro do ano passado, a LBR fatura cerca de R$ 3 bilhões e é a maior fabricante de leite do País. Seu principal acionista é a Monticiano - empresa do grupo GP investments e da Laep, detentora da marca Parmalat no Brasil - que tem 40,55% do capital. O BNDES detém outros 30,28%. Wilson Zanatta, fundador da Bom Gosto, também é acionista.

As conversas entre a LBR e a Parmalat começaram em janeiro deste ano e foram iniciativa da companhia italiana, que vislumbrou uma parceria com a gigante recém-criada.

Segundo fontes próximas, tanto o grupo GP como a Laep são, a princípio, favoráveis ao negócio e discutem, agora, os detalhes da proposta. A grande dúvida é quanto ao comportamento do BNDES. O banco estatal comprou participações no negócio de laticínios com a intenção de criar um líder nacional - e não acabar como o acionista de uma companhia estrangeira. A fusão entre Bom Gosto e LeitBom, aliás, foi facilitada pela atuação do banco, que fez um aporte de R$ 700 milhões na operação.

Hoje, as empresas e cooperativas brasileiras são responsáveis por uma captação anual de 20 bilhões de litros de leite. As três maiores companhias do setor respondem por um terço de toda a produção. Embora ainda seja muito pulverizado, o setor vem passando por um intenso processo de consolidação. A própria Bom Gosto incorporou seis concorrentes em um período de três anos. A Perdigão, antes da fusão com a Sadia, comprou a indústria de laticínios Cotochés, além da Eleva, que atua no setor de lácteos e de carnes.

A LBR tem 30 fábricas no Brasil e capacidade para processar 8,3 milhões de litros de leite por dia. A companhia tem 6,4 mil funcionários. Entre suas principais marcas estão Parmalat, LeitBom, Paulista, Poços de Caldas, Glória, Boa Nata, Bom Gosto, Líder, Cedrense, DaMatta, São Gabriel, Sarita, Corlac e Ibituruna.
Fonte: Estadão.com.br


Tecnosinos pede ao governo novas áreas para a expansão

Tarso solicitou estudo de viabilidade técnica e jurídica da demanda.

Típico modelo de empreendimento que agrega desde a sua concepção esforços do poder público, empresas e academia para promover a inovação, o Parque Tecnológico São Leopoldo (Tecnosinos) precisa de mais espaço para crescer. E foi atrás disso que representantes da iniciativa se reuniram nesta quinta-feira, no Palácio Piratini, com o governador Tarso Genro.

O Tecnosinos está de olho em uma área de 55 hectares, localizada em São Leopoldo, próxima aos atuais prédios do parque. O terreno pertence à Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Tarso sinalizou positivamente a essa demanda. Ele solicitou apenas que o secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov, encaminhe os estudos para analisar a viabilidade técnica e jurídica desse pedido. A área abriga hoje uma plantação de eucaliptos.

De acordo com a diretora de inovação e tecnologia do Tecnosinos, Susana Kakuta, o objetivo é o desenvolvimento com sustentabilidade. "Não vamos trabalhar com destruição e estamos dispostos a implantar medidas de compensação", assegura. O Tecnosinos fez a sua mais recente expansão no início do ano, quando recebeu nove novas empresas. Nos últimos anos, o empreendimento se consolidou a partir da presença de players internacionais como SAP, HCL e, mais recentemente, a HT Micron. Além disso, companhias como Altus e Grupo Meta têm fortalecido a sua atuação no local.

Susana diz que esse novo espaço, caso seja conquistado junto ao governo, abrigará novas e importantes operações. "O Tecnosinos está crescendo em um ritmo acelerado e precisamos desse novo espaço para abrigar projetos importantes que estão sendo negociados", diz Susana.

O governo estadual também pretende estudar um sistema de participação no projeto de forma a estimular a expansão econômica e social do parque tecnológico. O secretário Prodanov revela que a ideia é potencializar a participação do poder público nessas iniciativas. "Queremos apoiar a expansão dos parques atuais e incentivar a criação de novos empreendimentos."

Em breve deverão ser lançados editais disponibilizando novos recursos para esse segmento. "Serão recursos do orçamento e também externos. Estamos tentando engordar esse montante", comenta.
Fonte: Jornal do Comércio.


Embraer vende 4 jatos modelo 190 para Trip

A Embraer anunciou nesta terça-feira que vendeu quatro jatos modelo 190 para a companhia aérea brasileira Trip. A operação, a preços de tabela das aeronaves, é avaliada em 172 milhões de dólares.

Segundo a fabricante de aeronaves, dos quatro aviões, um já estava na carteira de pedidos firmes do quarto trimestre do ano passado.

Os jatos comprados pela Trip serão configurados em classe única para 110 passageiros. Atualmente a companhia tem uma frota de nove jatos modelo 175 da Embraer, com capacidade para 86 passageiros cada. Além desses aviões, a companhia ainda possui 33 turboélices da francesa ATR.

Com o pedido anunciado nesta terça-feira, as encomendas da Trip por jatos da Embraer somam 24 aviões até 2012. Em 2011, a companhia aérea deve receber nove jatos modelo 190, afirma a fabricante brasileira.

O pedido acontece em meio à contínua expansão do mercado de aviação brasileiro. Na véspera, a TAM, líder do setor no país, anunciou compra de 34 jatos por cerca de 3,2 bilhões de dólares, projetando um crescimento médio anual do mercado doméstico de 9 por cento nos próximos 20 anos. Em novembro passado, a Gol divulgou compra de até 30 Boeings 737-800 por 2,7 bilhões de dólares.
Fonte: Agência Estado.


Girando Sol anuncia construção de nova fábrica em Arroio do Meio

Construção exigirá investimento R$ 40 milhões no Vale do Taquari

Para comemorar 20 anos de existência, que serão completados em abril, a fabricante de produtos de limpeza Girando Sol anunciou que construirá um novo parque industrial, de 22 mil metros quadrados, em Arroio do Meio. A nova instalação, no bairro São Caetano, deve unificar as três unidades da empresa. Atualmente a matriz da Girando Sol se localiza em Arroio do Meio e a empresa tem uma filial na cidade e a outra em Lajeado.

A construção exigirá investimento R$ 40 milhões, com recursos da empresa, financiamento e incentivo da prefeitura de Arroio do Meio. A obra deve começar em abril.

A transferência das operações atuais para as novas instalações ocorrerá em etapas. A primeira delas está programada para 2012. Os cerca de 300 funcionários das três unidades serão transferidos para a nova fábrica, onde serão fabricados os mais de 150 itens do mix de produtos da Girando Sol, além de futuros lançamentos.

O projeto deve ser concluído em oito anos. Ao longo desse período, a empresa espera dobrar a capacidade de produção e chegar a um portfólio de 20 linhas. Hoje a marca tem 11 linhas no mercado.

Segundo o diretor da Girando Sol, Gilmar Borscheid, o parque industrial foi projetado para atender as necessidades da empresa nos próximos 20 anos, tendo como parâmetro o crescimento alcançado nos últimos cinco anos. A Girando Sol encerrou 2010com faturamento de R$ 100,5 milhões.
Fonte: Zero Hora.

Novo Playstation portátil entra no mundo 3G


Os smartphones podem até ter invadido a área de games com jogos em linguagem Flash e aplicativos. Mas os videogames portáteis continuam em larga vantagem tecnológica neste quesito.

Na semana passada, foram divulgadas as datas de lançamento do Nintendo 3DS, que tem imagem 3D sem necessidade de óculos especiais. E nesta quinta-feira (27), foi a vez da Sony anunciar o seu novo videogame portátil que, por enquanto, está sendo chamado de Next Generation Portable (NGP) e deve chegar ao mercado japonês no final do ano.

Na teoria, a diferença seria a compatibilidade com 3G (além do Wi-Fi), que os smartphones já têm há anos. Mas na prática, tal conexão oferece muito mais: a possibilidade do jogar online – em qualquer lugar e com múltiplos jogadores – grandes títulos do console Playstation 3.

A produtora Activision, por exemplo, aproveitou o lançamento para anunciar uma versão do Call of Duty (recordista de vendas) portátil. Outros jogos anunciados pela Sony foram: o premiado Uncharted, Killzone, Wipeout e Little Big Planet.

Essa jogabilidade só é possível, porém, porque o equipamento (hardware) também foi melhorado, deixando muito smartphone com inveja. O NGP conta com CPU ARM de quatro núcleos (a maioria dos chips têm dois); tela OLED de 5″ sensível ao toque; câmeras frontal e traseira; GPS, alto-falantes estéreo e microfone embutidos; cartão de memória; Bluetooth e sensores de movimento.

Em tempo: jogo online multiplayer tem sido uma boa arma da Sony para combater a pirataria. Por muitas vezes, o gamer prefere pagar mais pelo console e o jogo original para ter acesso à rede online (Playstation Network). Os aplicativos de smartphones – que ainda não sofrem tanto com a pirataria – não têm investido muito neste aspecto.
Fonte: Agência Estado.


De novo nos trilhos: transporte ferroviário avança no RS
Cresce em média 10% ao ano o volume de cargas que cruza o Estado



Aos solavancos e vagaroso como o arranque das antigas locomotivas a vapor, o transporte ferroviário no Rio Grande do Sul, aos poucos, encarrilha. Os indícios surgem com o crescimento médio de 10% ao ano no volume de cargas que cruza o Estado sobre trilhos, a proximidade da reativação de trechos e novos projetos de revitalização do modal.

Aos solavancos e vagaroso como o arranque das antigas locomotivas a vapor, o transporte ferroviário no Rio Grande do Sul, aos poucos, encarrilha. Os indícios surgem com o crescimento médio de 10% ao ano no volume de cargas que cruza o Estado sobre trilhos, a proximidade da reativação de trechos e novos projetos de revitalização do modal.
Fonte: Zero Hora.


O que fazer quando os negócios estão no vermelho

O ambiente econômico atual do Brasil é favorável para a abertura de empresas ou inspira mais cautela do que euforia?

O ambiente econômico é, sim, favorável à abertura e ampliação de negócios. As taxas atuais de juros – apesar de indecentes quando comparadas aos padrões internacionais – está baixa.

Um grande contingente de pessoas foi incorporado ao mercado, ampliando consideravelmente a quantidade de consumidores, e a população que já tinha boas condições econômicas aumentou o seu poder de compra.

O momento, no entanto, não comporta euforia, mas sim sobriedade. Todos os investimentos, sejam eles na constituição ou na ampliação de negócios, devem ter o seu retorno bem dimensionado.

Quais os principais cuidados que as novas empresas (principalmente micro e pequenas) devem ter para não enfrentar danos financeiros irreversíveis?

A regra de ouro, especialmente para as pequenas e médias empresas, é preservar o seu capital de giro. O empresário deve entender que o fluxo de caixa, ao longo do mês, sofre variações, muitas vezes drásticas, e a preservação da capacidade de honrar os compromissos é a meta principal.

A pontualidade evita a imposição de multas, muitas vezes onerosas, bem como preserva o bom nome.

Outra providência fundamental é dimensionar bem os investimentos, pois senão o empresário não obterá o retorno esperado, comprometendo assim o capital de giro.

Como uma empresa deve elaborar um plano de recuperação, caso se encontre em vias de falência? Uma consultoria é interessante nesses casos?

Se uma empresa apresentar dificuldades, deve implementar rapidamente um plano de ajuste que a possibilite sair da crise.

Poderia discorrer ao longo de várias páginas sem, contudo, esgotar o assunto, pois a elaboração de um plano consequente de reestruturação possui dezenas, ou até mesmo centenas de variáveis.

A quem realmente se interessar pelo tema recomendo a leitura de um livro que escrevi em 2009, o Manual de Gestão de Crise Financeira (www.gestaodecrisefinanceira.com.br).

Em linhas gerais, podemos dizer que é necessário entender a operação e tomar as ações necessárias para que ela possa ser superavitária (seus compromissos correntes devem ser menores do que os seus recebimentos).

Essa sobra de caixa deve ser utilizada para pagar as dívidas. Vamos a um exemplo:

Uma empresa fatura 10 mil reais e acumulou, por conta de investimentos que não tiveram a maturação esperada, uma dívida de 30 mil reais. Seu resultado líquido é de 500 reais.

Nesse caso o empresário deve procurar seus credores, parte deles normalmente são bancos, e propor o parcelamento de dívida em 60 (sessenta) meses.

O exemplo acima é simplista, pois considera que a empresa tem resultado – o que raramente é verdadeiro, daí a necessidade de reduzir custos – e não leva em conta o serviço da dívida, ou seja, os seus juros.

O empresário raramente está apto a promover sozinho o ajuste na sua empresa, quer pelo seu comprometimento emocional ou pela ausência de conhecimento técnico nos âmbitos financeiro e administrativo.

Recomenda-se, sim, que no caso de uma dificuldade aguda o empresário procure auxílio.

Quais os cuidados que o empresário deve ter ao escolher um consultor para tirar a empresa do vermelho? Uma consultoria inadequada pode ser a última pá de terra?

Vamos começar pelo fim. Uma escolha infeliz pode, sim, fulminar a esperança de recuperação de uma empresa. Normalmente, gerentes de banco desempregados e gestores financeiros inexperientes chamam para si a saga de reestruturadores.

Os cuidados para escolher o profissional são quase os mesmos que adotamos para selecionar um funcionário graduado: pesquisar sua vida pregressa; os desafios profissionais que enfrentou e, principalmente, ter atenção com o seu discurso, já que raramente um aventureiro tem uma linha de argumentação coerente.

Recomenda-se, também, que a remuneração do consultor seja negociada ad exitum. Ou seja, se a empresa se recuperar, o profissional recebe. Caso contrário, não.
Fonte: Administradores.com

Embraer anunciou venda de 10 aviões comerciais


A Embraer anunciou nesta segunda-feira a venda de 10 aviões comerciais para a chinesa CDB Leasing, em um negócio estimado em 400 milhões de dólares a preços de tabela.

Embraer vende jatos à chinesa CDB Leasing avaliados em US$ 400 milhões
Aeronaves modelo Embraer 190 serão usadas pela China Southern, maior companhia aérea do país e terceira do mundo

Segundo comunicado à imprensa, os jatos modelo Embraer 190 serão usados pela China Southern, maior companhia aérea do país e terceira do mundo. A China Southern opera, desde 2004, seis jatos Embraer de 50 assentos.

A primeira entrega do Embraer 190 está prevista para o segundo semestre deste ano. As 10 aeronaves ainda não estavam na carteira de encomendas (backlog) da Embraer, conforme a assessoria de imprensa da companhia.

A CDB Leasing é controlada pelo Banco de Desenvolvimento da China. Em dezembro de 2009, a Embraer firmou acordo com outra unidade do banco de fomento chinês, a CLC, com objetivo de criar oportunidades de financiamento para a venda de aviões Embraer nos mercados chinês e internacional.

A encomenda anunciada nesta segunda-feira é um desdobramento do memorando de entendimentos firmado pouco mais de 1 ano atrás.
Fonte: Agência Estado


Em deserto de inovação, país encontra Oásis
Empresas apostam em vantagens competitivas locais, como a riqueza da flora nacional, para criar patentes brasileiras

O Brasil inova pouco: aplicou 1,3% do PIB em pesquisa, menos da metade da média de países desenvolvidos. Além disso, o trabalho está concentrado no setor público, que responde por 55% do investimento, contra 45% da iniciativa privada - o ideal, dizem especialistas, seria o contrário. A versão mais recente da Pimes, pesquisa do IBGE sobre o tema, mostra que, entre 2005 e 2008, mais empresas se disseram inovadoras, mas o número de profissionais contratados para esse fim caiu (veja quadro abaixo).


Esse quadro faz do País basicamente um "importador de tecnologias", segundo Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, fundação paulista de amparo à pesquisa. Entretanto, Cruz diz que uma das saídas do Brasil é apostar em suas vantagens competitivas para criar produtos que sejam aceitos ao redor do mundo.

Entre as possibilidades para a criação de patentes de produtos brasileiros estão o uso de recursos naturais e de tecnologias localmente consagradas, como a do álcool combustível.

A petroquímica Braskem usou a cana de açúcar como matéria-prima para desenvolver o "plástico verde", abrindo um novo nicho em um setor no qual o Brasil é considerado líder há 30 anos. A fábrica da empresa em Triunfo (RS) já produz plástico para embalagens e, a partir de 2013, deverá expandir a produção para uma variedade a ser usada também para fins industriais, como em painéis de carros, por exemplo.

A decisão de investir em produtos de ponta, segundo Edmundo Aires, vice-presidente de inovação e tecnologia da Braskem, acarretará a aplicação de um porcentual maior da receita da empresa em pesquisa e desenvolvimento: a proporção, que hoje é de 0,3% do faturamento, subirá para 1% em cinco anos. O número de cientistas trabalhando na empresa vai dobrar em igual período, chegando a 700.

Para aproveitar a riqueza da flora brasileira, a farmacêutica Eurofarma desenvolve o projeto Aleurites, que pretende transformar em sua primeira patente fitoterápica em parceria com a universidade catarinense Univali - segundo o laboratório, o produto tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Os testes clínicos do medicamento começam em janeiro; a projeção é que novidade chegue ao mercado em três anos.
Fonte: Agência Estado.


Travessia do Guaíba



Travessia do Guaíba: Yeda assina contrato de concessão a bordo de catamarã
Empresa vencedora da licitação afirma que o serviço estará funcionando no final de março

Durou cerca de 24 minutos a travessia do Guaíba onde a governadora Yeda Crusius assinou o contrato de concessão da hidrovia com a empresa CatSul, braço gaúcho da Tapajós, do Grupo Ouro e Prata, vencedora da licitação. A embarcação partiu do Cais do Porto às 11h32min e atracou na Rodoviária de Guaíba às 11h56min.

Na chegada, em Guaíba, houve brinde e queima de fogos. Emocionado, o prefeito do Município, Henrique Tavares, afirmou que agora a população terá um caminho livre.

— Há muitos anos esperávamos uma travessia tão tranquila. A população depende de uma estrada que tem uma ponte que sobe, mas que nem sempre desce — disse.

Do tipo catamarã, com casco duplo, o veículo tem 18 metros e foi testado no Rio Jacuí. O modelo, com capacidade para 120 passageiros, oferece poltronas estofadas, TVs de LCD e ambiente climatizado. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade nesta segunda-feira, diretor-presidente da Ouro e Prata, Hugo Fleck, destacou que o serviço será iniciado com regularidade 120 dias após a assinatura do contrato.

A previsão inicial é que a travessia aconteça a cada 30 minutos e pode variar de acordo com a demanda. Segundo Fleck, a maior vantagem do barco Catamarã em relação ao ônibus é o tempo, além de liberar o usuário da dependência da ponte do Guaíba.
Fonte: Zero Hora.


Gol estuda alternativas para crescer apesar de infraestrutura de aeroportos
O presidente da companhia disse, por exemplo, que pode oferecer mais voos diretos, sem passar por grandes centros, o que aumenta a eficiência da empresa

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, afirmou hoje que parte do crescimento da empresa programado para os próximos depende da melhora da infraestrutura dos aeroportos, mas há alternativas se isso não ocorrer no ritmo esperado.

Em reunião com investidores e analistas, Constantino citou como opção a redução dos voos com escalas nos principais hubs brasileiros. Atualmente, 40% dos passageiros da Gol fazem conexões ou escalas nos principais aeroportos do País.

"Poderemos oferecer mais voos diretos, sem passar por esses grandes centros, o que aumenta a nossa eficiência, mas também vamos estimular o aumento de receitas auxiliares, o que permite reduzir a dependência das tarifas de passagem aérea", explicou.

O presidente da Gol lembrou, no entanto, que há atualmente projetos em andamento para aumentar a capacidade dos aeroportos que totalizam investimentos de aproximadamente R$ 5,5 bilhões. Entre os aeroportos em andamento Constantino citou Manaus (dos atuais 2,5 milhões de passageiros para 5 milhões em 2014), Brasília (de 5 milhões para 8,5 milhões de passageiros em 2013) e Confins (que subirá sua capacidade dos atuais 5 milhões de passageiros para 8,5 milhões também em 2013), entre outros.

Segundo o executivo, o mercado brasileiro possui atualmente 17 milhões de passageiros aéreos ativos, mas tem potencial para elevar esse número para 128 milhões de pessoas. Constantino destacou o aumento da renda per capita do brasileiro e, principalmente, da participação da classe média brasileira, que segundo ele, cresceu 29% entre 2003 e 2009. "Entre 5% e 10% dos clientes da Gol estão voando pela primeira vez", afirmou.

Novas rotas

Questionado sobre quais são as novas rotas e destinos que a companhia pretende oferecer em 2011, Constantino disse que a empresa está estudando mercados de média e alta densidade, o que gera potencial de aproximadamente 30 destinos na América Latina. "Estamos estudando todas as cidades onde a população em um raio de 200 quilômetros soma entre 800 e 1 milhão de habitantes", afirmou.

Especificamente sobre rotas internacionais, o executivo ressaltou que a empresa manterá sua frota unificada com aviões do tipo 737-800, que têm limitação no que diz respeito a quilometragem de voo. "Vamos buscar oportunidades dentro desse alcance", disse.
Fonte: Agência Estado.


Como tornar-se empreendedor

De ‘cientista maluco’ a empreendedor
Com mais de 40 invenções no currículo, gaúcho desenvolve máquina de fazer sushi e começa a ganhar dinheiro com a criação de modelo de franquias

A especialidade do gaúcho Eugênio Ferrão é inventar. Ele já criou sandálias sem tiras, tijolos ecológicos e até embalagens para produtos da Nestlé. São mais de 40 invenções na carteira – algumas não deram certo e outras tiveram suas patentes vendidas a terceiros. Mas foi a sua última ideia que o fez sair da condição de "cientista maluco" – como ele diz ser chamado por aí – para a de empreendedor. Ferrão criou uma máquina de fazer sushi e fez a invenção virar uma rede de franquias.

DivulgaçãoEugênio Ferrão apresentou seu invento em feira do Sebrae, em SPNuma feira de empreendedores promovida pelo Sebrae há duas semanas em São Paulo, o estande de Ferrão era um dos mais movimentados. Depois de verem a máquina em funcionamento, os curiosos queriam conhecer o inventor, mas custavam a acreditar que a engenhoca tinha saído da cabeça daquele homem que nem de longe lembrava um oriental.

Ferrão teve de contar e recontar sua história. Ele é dono de um restaurante japonês em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Montou o negócio há dois anos porque gosta de comida japonesa e precisava garantir uma renda que bancasse seus inventos. Mas não estava contente com os preços do cardápio. "Queria oferecer um produto mais acessível e não conseguia fazer isso bancando os custos do sushiman, uma mão de obra especializada e cara", conta. Aí, entrou em cena, de novo, o inventor. Ferrão desenvolveu uma máquina que, operada por qualquer pessoa, faz sushis e sashimis padronizados.

Há moldes para colocar a alga, o arroz e o recheio, um em cima do outro. Depois, com a ajuda de uma alavanca, faz-se um rolinho. Com outro molde é possível cortá-lo em tamanhos iguais. "Isso gerou polêmica: os sushimen dizem que estou quebrando uma tradição milenar", conta Ferrão. "Mas acho que estou criando uma alternativa." O empresário diz que, com a máquina, conseguiu reduzir o custo do cardápio em 60%. O combinado com 30 peças custa R$ 28.

Por enquanto, é o próprio Ferrão que fabrica a engenhoca. É o "Japa Express". Com a ajuda do Sebrae, ele criou um modelo de franquia com três opções de investimento: R$ 36 mil, para empreendedores individuais; R$ 78 mil para o quiosque e R$ 88 mil para o "mini-restaurante". O retorno, segundo ele, seria obtido entre 15 e 24 meses.

A primeira parceria foi firmada com o grupo Pão de Açúcar, que vai adotar as máquinas em alguns supermercados da rede como projeto-piloto.

O vice-presidente da Gendai, uma franquia de comida japonesa com quase duas décadas de mercado, diz que o novo concorrente está no caminho certo. "A tendência, no nosso ramo, é cada vez mais reduzir a mão de obra. Esses profissionais estão ficando escassos e caros", diz Carlos Sadaki.

Não basta inventar

Até encontrar uma ideia com potencial para ganhar mercado, Ferrão viveu de altos e baixos. A patente da sandália sem tiras, por exemplo, foi vendida para uma empresa do Panamá porque não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Por conta de exemplos como esse, é comum que o inventor tenha dificuldades de passar à condição de empreendedor. "Sem capital para colocar o produto no mercado, a única alternativa que resta a essas pessoas é abrir mão do invento para que uma empresa aproveite por ele aquela oportunidade", diz Reinaldo Miguel Messias, consultor do Sebrae-SP.

Ele ressalta que mais importante do que ter uma boa ideia é saber apresentá-la ao mercado e convencer as pessoas de que o produto é útil, funcional e tem valor. "Criar é barato, difícil é vender", diz Messias.
Fonte: Agência Estado