Qualidade de vida

Mais ricos têm renda 39 vezes maior que os mais pobres, diz Censo 2010
Segundo IBGE, receita média mensal per capita do brasileiro é de R$ 668, entretanto, dados indicam que metade da população recebia até R$ 375, inferior ao salário mínimo do período

Embora pesquisas apontem quedas sucessivas na desigualdade de renda no Brasil, dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta, 16, mostram que os 10% mais ricos no País têm renda média mensal trinta e nove vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha (R$ 137,06) durante três anos e três meses para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico (R$ 5.345,22).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 10% mais pobres ganhavam apenas 1,1% do total de rendimentos. Já os 10% mais ricos ficaram com 44,5% do total. Outro recorte revela o rendimento médio no grupo do 1% mais rico: R$ 16.560,92. Os dados valem para a população de 101,8 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade e algum tipo de rendimento em 2010. A renda média mensal apurada foi de R$ 1.202. Levando-se em conta os habitantes de todas as idades, o IBGE calculou a renda média mensal per capita de R$ 668. O Censo indica, porém, que metade da população recebia até R$ 375 por mês, valor inferior ao salário mínimo oficial em 2010 (R$ 510).

O IBGE também mostra que as cidades de porte médio, com população entre 10 mil e 50 mil habitantes, foram as que apresentaram a maior incidência de pobreza. Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, de 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse porcentual era o dobro (13,7%), com metade da população nessas cidades vivendo com até meio salário mínimo per capita. Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, menos de 2% recebiam até R$ 70 per capita e cerca de um quatro (25%) vivia com até meio salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.

Entre as capitais, segundo o IBGE, manteve-se a tendência de melhores níveis de rendimento.
Fonte: Estadão.com.br


Itaú cria poupança em ações com débito em conta corrente
O mínimo para investir é R$ 60 por mês; ordem de compra fica agendada

O Itaú Unibanco achou um jeito diferente para incentivar o investimento em bolsa. O banco criou um programa que permite ao cliente pessoa física comprar ações todo mês com débito automático em conta corrente, o Compra Programada. "Ao fazer uma aplicação programada, o cliente se disciplina a poupar sempre. Ao olhar para horizontes mais longos, os riscos relacionados à volatilidade do mercado são reduzidos", disse Roberto Corrêa da Fonseca, superintendente da Itaú Corretora.

A ideia é fazer uma poupança em ações, destaca o executivo da corretora. O mínimo para investir é R$ 60 por mês. O cliente deixa agendado quanto quer investir por mês e não precisa enviar a ordem de compra todo mês. Quem compra a ação na bolsa é a Itaú Corretora.

A equipe de analistas do Itaú selecionou ações mais líquidas e com potencial de valorização. Entre as opções oferecidas aos clientes estão, além de Petrobrás, Vale e Itaú, papéis como PDG, Cemig e Gerdau. Também é possível comprar o ETF do Ibovespa (fundo listado que reproduz as ações do principal índice da bolsa). Segundo Fonseca, também se levou em conta na escolha dos papéis o valor de mercado da empresa e a volatilidade (o histórico de variação do preço da ação). No site da corretora, há vídeos dos analistas do banco fazendo comentários sobre as empresas.

O cliente escolhe o papel e o valor que planeja aplicar todo mês. Segundo o executivo, a média de investimento até agora é de R$ 600. Há ainda desconto de 20% a 90% na corretagem e isenção na taxa de custódia por até seis meses. No material de divulgação do Compra Programada, cálculos do banco indicam que quem aplicou R$ 300 todo mês na bolsa desde 2000, teria R$ 78 mil em julho deste ano se aplicasse em uma carteira similar ao Ibovespa, valorização de 250%. Se fosse em papéis da Vale, teria R$ 193 mil (ganho de 770%).

O produto do Itaú chamou a atenção da BM&FBovespa. Segundo Fonseca, executivos da bolsa foram conhecer o Compra Programada e consideram uma alternativa interessante para atrair pessoas físicas para o mercado de ações. O objetivo do banco foi criar uma forma simplificada de investir em ação, modalidade de aplicação que alguns clientes consideram complicada.

A BM&FBovespa tem tido dificuldade em atrair novos investidores. O número de pessoas físicas se estabilizou na casa dos 600 mil. Em agosto, a bolsa lançou uma nova política tarifária para o pequeno investidor. Além disso, mudou a meta para chegar a um público de 5 milhões de pessoas físicas. A ideia era atingir esse número em 2014, mas o ano foi alterado para 2018.
Fonte: Estadão.com.br


Estresse no trabalho atinge 100% dos brasileiros. Quer saber como evitá-lo?

O estudo da Robert Half aponta que 60% dos profissionais acreditam que o ambiente de trabalho e a fofoca entre colegas são os principais fatores que geram o problema

Estresse, obesidade e depressão: rotina desgastante e ociosidade comprometem saúde de profissionais

Carreiras: como fazer para vencer o aumento do nível de estresse?
Sobrecarga de trabalho é o principal motivo de estresse entre as mulheresNão é de hoje que o estresse é apontado como um dos grandes males dos nosso século. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo e cada vez mais rápido, de fato, é difícil acompanhar tudo. Ainda assim, quando se trata de trabalho, as exigências só crescem. E, para fechar esse círculo que envolve pressão, exigências cada vez maiores, mercado competitivo e velocidade está o estresse.

É fácil encontrar um profissional que, por algum momento, afirmou que sentiu estresse. No Brasil, segundo pesquisa realizada pela Robert Half, todos os profissionais consultados disseram que estão estressados no trabalho. O estudo ouviu 2.525 executivos em dez países e apontou que 80% dos participantes de países como Áustria, República Checa e Dubai possuem estresse.

“Quando a pessoa vivencia uma situação de estresse, ela tende a achar que é pressionada o tempo todo. Sente-se sempre cobrada, de tal forma que, na maioria das vezes, nem consegue diferenciar o que é estresse e o que é cobrança”, explica o presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Aberto Ogata.

O estresse é considerado por muitos, como Ogata, uma doença, com prejuízos para além do ambiente corporativo. “O estresse gera um aumento na adrenalina, prejudica a concentração, piora o desempenho e causa problemas de saúde”, afirma o presidente executivo do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber.

Apesar de um ambiente de trabalho no qual se exige cada vez mais profissionais multitarefa, não é apenas isso que gera o estresse. Os especialistas concordam que existem profissionais que se dão muito bem com esse ambiente. Outros não. “São inúmeras as fontes de estresse e estas passam por diferentes ordens, que podem ir desde fatores relacionados à organização e processos do trabalho, até os fatores ambientais e relacionais”, explica Ogata. “A doença é multifatorial e não existe uma causa única. Temos de ver o indivíduo dentro de um contexto mais amplo”.

O cenário favorável

O contexto do profissional é que influenciará o surgimento do estresse. A consultora da Search RH Consultoria em Recursos Humanos, Fabiana Goes, explica que alguns comportamentos do próprio profissional podem favorecer a doença. “Trabalhar muitas horas por dia e passar muito tempo longe da família faz com que o profissional tende a ter mais estresse”, afirma a consultora.

O estudo da Robert Half aponta que 60% dos profissionais acreditam que o ambiente de trabalho e a fofoca entre colegas são os principais fatores que geram o estresse. Para as mulheres, esses fatores têm um peso maior, de 66% contra 49% dos homens. O aumento da carga de trabalho é o segundo fator que gera estresse para 47% dos brasileiros. Pressões do chefe consideradas desnecessárias foram indicadas por 44% dos profissionais como fator gerador de estresse.

Fabiana ainda aponta outros motivos como a incompatibilidade dos valores do profissional com os da empresa. “Por isso, é importante conhecer o lugar onde você vai trabalhar e entender um pouco da cultura organizacional”, afirma a consultora. Kelber completa a lista de fatores com possíveis desentendimentos com a liderança. E ressalta que o excesso de ansiedade também provoca a doença.

Esses comportamentos, explica Ogata, devem ser evitados, a fim de não criar um cenário favorável para a doença. “É importante que as pessoas consigam se afastar da tensão que o problema traz e foquem as energias na direção das alternativas de solução. Assim, elas passam a ter uma atitude mais positiva e resolutiva diante da dificuldade”, explica.

Um olhar sobre os problemas

Entender se o que está sentindo é estresse ou puro cansaço não é tão simples. Tanto é que a analista de research Fernanda Oliveira, 27, não entende por que há algumas semanas seu médico diagnosticou um estado de estresse. “Não entendo o motivo, porque não trabalho além do meu horário, nem sob muita pressão, gosto do que faço e ganho relativamente bem”, conta.

Ela conta que seu sono é um pouco agitado e que tem dores de cabeça crônicas há três anos. Por enquanto, Fernanda se concentrará nos esportes para tentar resolver um problema que ela não enxerga. “Terapia eu não procuro, porque não sou muito fã. Vou procurar um esporte mesmo”, diz.

Fernanda pode não enxergar o problema, mas ele pode existir, ainda que de maneira mais contida. Ogata explica que dores de cabeça constantes e distúrbios do sono são alguns dos sintomas da doença. Outros são alteração de humor, irritabilidade, depressão, alergias, tonturas, náuseas e mal estar. No extremo, o estresse pode provocar doenças no aparelho digestivo e até disfunções sexuais.

Busque alternativas

Kelber ressalta que, muitas vezes, o profissional não enxerga mesmo que está com estresse. “Você quer saber se está com estresse? Pegunte a um amigo”, diz o especialista. Ao contrário do que muitos acreditam, livrar-se do estresse é mais simples do que se pensa. “As pessoas geralmente acham que precisam fazer grandes mudanças em suas rotinas, para ter mais qualidade de vida”, explica Ogata.

Para manter esse equilíbrio, o presidente da ABQV dá dicas que podem ajudar no trabalho e na vida pessoal:

■Busque entender de forma clara as expectativas dos seus superiores. Para isso, desenvolva a assertividade e capacidade de comunicação;
■Equilibre o seu estilo de vida. Você precisa de tempo para manter seus relacionamentos, ter um sono repousante, praticar atividade física e ter tempo para o lazer;
■Mantenha o otimismo. Avalie seu estado de espírito e procure ver as coisas sob uma perspectiva positiva;
■Desenvolva mais as habilidades de delegar tarefas aos subordinados, priorizar e focar naquilo que realmente importa;
■Aprimore o seu planejamento diário. Evite desperdício de tempo com reuniões inúteis e improdutivas;
■Cuide-se bem. Busque o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Uma alimentação saudável é fundamental.
■Liste os fatores de estresse em sua vida, reconheça-os e mantenha-os no nível consciente.
■Procure desacelerar o pensamento negativo.
■Mantenha o equilíbrio emocional.
Fonte: Administradores.com.br


10 coisas que você pode fazer para ganhar mais tempo no seu dia

Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena e trabalhar num espaço organizado podem fazer toda a diferença

Ferramenta online facilita planejamento financeiro

Qualquer coisa que você puder fazer para melhorar sua organização fará diferença para a melhoria da sua produtividade, melhor gerenciamento do seu tempo e também para a proteção do seu bolso.

Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena, usar um sistema de arquivos com classificação adequada, trabalhar num espaço organizado, ter o costume de planejar o trabalho e as tarefas ou ainda utilizar os recursos da tecnologia de forma eficiente podem fazer toda a diferença do mundo, para o seu tempo render mais.

Às vezes escuto as pessoas dizendo "preciso me organizar melhor. Quando tiver um tempo, vou fazer isso". Posso garantir uma coisa: este tempo nunca vai aparecer nem sobrar na sua programação. Ele precisa ser criado por você e isso depende apenas de uma atitude sua.

1. Acorde mais cedo
Coloque o alarme para 15 minutos mais cedo e adiante o seu dia.

2. Planeje o que vai vestir na noite anterior
Deixe a roupa separada e pronta para vestir. Você irá economizar bons minutos do seu dia.

3. Mantenha sua mesa de trabalho organizada
Saber onde estão seus papéis e documentos, e saber onde guardá-los vai economizar bastante tempo ao longo do seu dia. Deixar a mesa limpa e mantendo sobre ela apenas aquilo em que está trabalhando no momento vai ajudar você a manter o foco e terminar as tarefas mais rápido.

4. Mantenha seu computador organizado
Desktop limpo e com poucos ícones, pastas organizadas e arquivos nomeados corretamente ajudam bastante na hora de encontrar o que você precisa, economizando muito tempo ao longo do dia. Organizar as suas pastas de e-mails e manter a caixa de entrada sempre vazia é também fundamental para melhorar a sua produtividade no trabalho.

5. Utilize sua agenda e crie listas de memória
Não tente lembrar as coisas de cabeça. Isso vai aumentar o seu estresse e o risco de você esquecer coisas importantes, que podem gastar inutilmente o seu tempo.

6. Cozinhe o suficiente para 2 refeições
Quando for cozinhar e preparar seus alimentos, procure fazer uma porção maior, depois divida em dois e congele se necessário, economizando assim o tempo na próxima refeição.

Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena e trabalhar num
espaço organizado podem fazer toda a diferença

7. Concentre suas chamadas telefônicas
Faça uma lista das ligações que tem que fazer, anotando os números de telefone e assuntos. Depois separe um tempo e faça todas as ligações em sequência. Isso economiza tempo e deixa seu dia mais organizado.

8. Planeje seu dia de trabalho
Ao final de cada dia planeje o dia seguinte. Realoque compromissos e tarefas na sua agenda e tenha claro o que irá fazer. Isso faz com que você vá para casa com a cabeça mais tranquila, economiza tempo e melhora sua produtividade. Lembre-se: uma hora de planejamento pode economizar até 10 horas de trabalho.

9. Aprenda a utilizar os recursos do seu smartphone
Utilizar a agenda (calendário), o bloco de anotações, o GPS e tantos outros aplicativos de produtividade pode fazer uma incrível diferença na hora de administrar suas tarefas e atividades, dando a você mais controle sobre o uso do seu tempo.

10. Faça as compras pela Internet
Depois de aprender a se organizar para isso e criar este hábito, esta tarefa será rápida e vai economizar muitas horas na sua semana.
Fonte: Administração.com.br


Obras poderão tirar atraso de 25 anos em Porto Alegre



Mobilidade e revitalização do Cais Mauá estão entre as prioridades da cidade





Revitalização do Cais Mauá deve modificar estilo de vida da área central

Porto Alegre tem pressa. Com quase 240 anos, a cidade mostra sinais visíveis de falência em sua infraestrutura urbana. Para dar conta das necessidades, um pacote de obras está na trilha dos próximos cinco anos. Até porque os projetos poderão pesar em investimentos privados. São projetos que prometem mexer na estrutura e modais viários e pretendem qualificar o tráfego, mudar o perfil de transporte público, reverter a degradação em áreas como o complexo da Tronco e do Cais Mauá e melhorar a capacidade de operação com o resto do mundo, com a ampliação do aeroporto Salgado Filho.

Os investimentos somam R$ 4,5 bilhões (veja quadro abaixo). Estão envolvidos nas ações a prefeitura, governos estadual e federal e o setor privado. A coordenadora setorial do pós-graduação da Uniritter, Maria Isabel Marocco Milanez, destaca que as ações serão um “empurrão para a Porto Alegre do futuro”. Arquiteta que acompanha há décadas a evolução urbana, Maria Isabel aponta que há atraso de pelo menos 25 anos na implementação de melhorias na estrutura. “Há falta de planejamento. A última grande obra que tivemos para mobilidade foi a Terceira Perimetral, que já nasceu esgotada.”

Fonte: Jornal do Comércio.


5 dicas para não comprometer sua carreira nas redes sociais
É preciso organização, objetividade, foco e persistência

Com a internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado networking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.

Afinal, como ganhar visibilidade e aparecer de forma diferenciada na rede social, quando todos se apresentam com clichês como motivado, inovador, dinâmico, focado em resultados? Como se conectar a pessoas certas e tornar produtivos esses relacionamentos? Como entrar em grupos sem se sentir ou ser considerado um "penetra" chato e indesejável?

A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento – e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou seja, no networking virtual, o céu é o limite.

Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:

Planeje sua entrada na rede social

Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir. Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.

Não confunda alhos com bugalhos

Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o LinkedIn é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, idéias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.

Vá além dos clichês

Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.

Tenha bom senso

Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.

Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais

Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais – em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, mas sem forçar a barra. Se você acha que albatroz, birdie e eagle só existem no mundo da ornitologia, não convide ninguém para jogar golfe.

Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.
Fonte: Administradores.com


ONGs protestam e chamam licença parcial de Belo Monte de crime de responsabilidade

Um grupo de 60 organizações não governamentais socioambientalistas divulgou hoje (27) uma nota de repúdio à concessão da licença de instalação parcial para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), emitida ontem (26) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que autoriza a instalação do canteiro e outras obras preparatórias.

Para as entidades, a licença parcial é “o primeiro grande crime de responsabilidade do governo federal neste ano que nem bem começou”. Na nota, a hidrelétrica é citada como um “enorme predador” que será instalado às margens do Rio Xingu.

O grupo critica a ausência de garantias do projeto para evitar o desequilíbrio social e ambiental na região. “Denunciamos essa obra como um projeto de aceleração da miséria, do desmatamento, de doenças e da violação desmedida das leis que deveriam nos proteger”, diz o texto.

As lideranças argumentam ainda que o Ibama não levou em conta opiniões contrárias à construção da hidrelétrica antes de conceder a licença parcial. Ontem, em nota, o Ibama disse que a liberação se deu com base em critérios técnicos e que autoridades e organizações da região foram ouvidas.

“De que adiantou falarmos? Não fomos ouvidos, e ainda transvestem nossos protestos em “diálogo” para legitimar uma aberração engendrada para retribuir favores a financiadores de campanha”, questionam as entidades no protesto.

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) também reagiu à concessão da licença parcial e deve entrar com uma nova ação na Justiça questionando o licenciamento ambiental de Belo Monte.

Em novembro de 2010, o MPF enviou ao Ibama uma recomendação para que o órgão não fragmentasse o licenciamento de Belo Monte com a concessão da licença de instalação parcial.

Formalmente, a legislação não prevê a emissão de licenças parciais. O processo regular se dá em três etapas: a licença prévia – que atesta a viabilidade da obra; a licença de instalação – que libera o início da construção; e a licença de operação – que autoriza o funcionamento do empreendimento.
Fonte: Agência Brasil.


Para atingir seus objetivos
Meditação, técnicas de autoconhecimento e filosofia podem ajudar a ‘destravar’ a carreira

Chega uma hora que o profissional sente a necessidade de crescer na empresa onde está, buscar novas oportunidades fora dela, mudar de área ou até montar o próprio negócio, mas não sabe como começar.

Especialistas em recursos humanos afirmam que técnicas alternativas podem ajudar as pessoas a "destravar" a carreira. Meditação, autoconhecimento, ioga, filosofias positivas e terapia do riso são alguns exemplos. "É preciso ter foco e planejamento para mudar. Para buscar motivação, essas técnicas podem ajudar", diz Juliana Almeida Dutra explica diretora executiva da Deep (Desenvolvimento e Envolvimento Estratégico de Pessoas e Clientes).

"Buscar um apoio nessas técnicas ajuda a preparar os profissionais para tomada de decisões", afirma Marília Fiuza, coach da Sociedade Brasileira de Coaching. "No caso da meditação, é uma parada importante para refletir e encontrar respostas para suas dúvidas."

O consultor financeiro Renato Santana, 31 anos, aplicou princípios da cientologia, um conjunto de doutrinas com base em uma filosofia positiva, no seu emprego e conta que conseguiu ter progressos no banco onde trabalha. "Há cinco anos me entregaram na rua um panfleto. Comecei a me interessar, pois a obra mostra a importância de cultivar bons relacionamentos e entender as pessoas. Antes eu não me preocupava em administrar relacionamentos e desistia. Agora me comunico melhor."

Lucia Winther, tradutora e especialista na obra de L. Ron Hubbard, criador da cientologia, afirma que essa filosofia consiste no estudo do conhecimento (cie, que vem do scie = conhecimento e logia = estudo). "Um dos conceitos presentes nas obras que é útil para a carreira é o triângulo ARC (afinidade, realidade e comunicação), que significa entender a realidade do outro, dialogar com ele e, assim, criar afinidade. Quando um desses pilares melhora, os outros dois melhoram também e facilitam as relações no trabalho e na vida."

A publicitária Lilian Monteiro, de 32 anos, encontrou em treinamentos de autoavaliação pessoal a forma de concretizar um sonho antigo: ter o próprio negócio na área de serviços. "Depois de me conhecer melhor nas aulas e exercícios, estou mudando velhos hábitos: revisei meu orçamento, priorizei ganhos, dividi melhor meu tempo e trabalho com metas e um prazo preestabelecido para chegar ao objetivo", conta ela, que está atuando como corretora de imóveis para complementar a renda de publicitária. "Tudo isso leva tempo e exige dedicação."

Regina Silva, psicóloga e diretora do Centro de Treinamento Gyraser, que ministra os cursos de desenvolvimento de potencialidade humana, como o frequentado por Lilian, diz que os alunos aprendem a entender suas raízes familiares e desbloquear dispositivos mentais que os impedem de ter sucesso. "Crenças e hábitos que herdamos dos pais e das religiões às vezes nos limitam. As pessoas precisam se afastar dessas crenças para seguir em frente. Um dos exercícios propostos é escrever em um papel qual é o seu objetivo e repeti-lo antes de dormir durante 30 dias seguidos como uma oração, pois é uma forma de resolver questões internamente."
Fonte: Agência Estado.


Dá pra viver com 1500 reais


Quem tem renda mensal de até três salários mínimos, ou seja, 30% da população, pode pagar as contas e, com um bom planejamento, até guardar algum dinheiro no fim do mês

Crédito: Pagar as contas e ainda poupar com uma renda mensal de até três salários mínimos, o equivalente a 1 530 reais, parece uma missão impossível? A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2009, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística, mostra que 22% da população brasileira recebe de um a dois salários mínimos e quase 8% embolsam de dois a três salários. Para quem está nesta situação, o planejamento e a disciplina são as palavras de ordem.

"Quem consegue fazer uma boa administração do dinheiro, com os pés na realidade, consegue identifi car o limite de consumo, e isso independe do valor do salário", diz Elaine Toledo, consultora fi nanceira, de São Paulo. É claro que é preciso adaptar o padrão de consumo à disponibilidade fi nanceira — jantar fora todo fi m de semana, por exemplo, é incompatível com essa renda. "Quanto menor o salário mais minucioso tem de ser o orçamento", diz Cristiana Dias Baptista, especialista fi nanceira de São Paulo.

Detalhar todas as despesas numa planilha — até mesmo o cafezinho na padaria —, dispensar o cartão de crédito, poupar valores pequenos (20 ou 30 reais) são algumas das lições para quem ganha 1 500 reais. Ao lado, confi ra outras dicas.

NÃO SOBROU QUASE NADA. O QUE FAZER?
Pequenos valores podem ajudar você a pagar as contas e conquistar objetivos no médio e longo prazo. Por isso não deixe de guardar a grana que sobrou. Se economizar 30 reais por mês, durante 12 meses, dá para pagar a parcela do seguro do seu carro, por exemplo. "As pessoas desprezam valores pequenos, mas não percebem que podem fazer da situação um hábito de poupar", diz Elaine Toledo.

CONTABILIZE TUDO
É importante somar todas as despesas fixas e todas as variáveis para identificar sua capacidade de poupança. O ideal é fazer uma reserva de pelo menos 10% do salário.

CASADO E COM FILHOS
Quem está nessa situação deve fugir do pagamento a prazo. Com um salário curto, além do orçamento bem organizado, é preciso levar em conta os imprevistos com as crianças.

DISPENSE O CARTÃO DE CRÉDITO
Quem tem um salário curto deve cancelar o cartão de crédito. "Com ele você 'cria' dinheiro e não percebe os gastos", diz Cristiana Dias Baptista. Segundo a consultora, é possível economizar 20% do salário ao deixar de usar o cartão de crédito.

DÁ PARA INVESTIR COM POUCO
Não deixe de aplicar o que sobrou, mesmo que a grana seja curta. Hoje, já existem fundos de ações em que é possível começar a investir com apenas 100 reais. "O ideal é que a taxa de administração do fundo não ultrapasse 2%. Se for maior, a poupança e a renda fixa são opções melhores", diz Elaine Toledo.

SOLTEIRO
Se você ainda não formou uma família, aproveite para fazer uma reserva financeira. Quem tem um salário líquido de 1 500 reais e aplica 10% dele todo mês na poupança (150 reais) acumulará 3 859 reais em 24 meses. Com essa grana você pode investir na sua carreira, fazendo um curso.

SEJA RIGOROSO NOS GASTOS
As despesas com habitação não devem comprometer 30% da renda, ou seja, para quem tem um salário de 1 500 reais, os gastos não devem ultrapassar 450 reais — o que é muito pouco. Portanto, a solução, nesse caso, é dividir a despesa com alguém.
Fonte: Abril S/A.

Turismo no verão, para amiores de 60

Programa de turismo para maiores de 60 atende pela primeira vez na temporada do verão

O programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), para atender os turistas brasileiros maiores de 60 anos, inicia no próximo dia 9 de janeiro a temporada 2011, com inovações.

Segundo o gerente nacional do programa, Enzo Arns, essa temporada se diferencia da anterior porque oferece, pela primeira vez aos aposentados, a oportunidade de viajar no verão, que é considerado um período de altíssima temporada turística. Em 2010, a temporada começou em março.

“Hoje, como já tem uma venda de baixa temporada bastante consolidada, a gente não vê problema de oferecer também um produto de alta temporada, até porque tem demanda, tem um público interessado. Significa a maturidade desse programa, que está com pouco mais de 3 anos e é exitoso em todas as suas vertentes”, explicou.

A nova temporada será aberta por um cruzeiro no navio Imperatriz, da CVC, uma das operadoras credenciadas do programa, do qual participarão pelo menos 500 passageiros da melhor idade. A capacidade total do navio é de 1.600 passageiros, dos quais boa parte deverá ser de acompanhantes de idosos. Enzo Arns explicou que o atendimento às demandas dos turistas com mais de 60 anos foi iniciado já a partir do segundo semestre deste ano, com a venda de pacotes para assistir ao Natal Luz, em Gramado (RS), e para as praias do nordeste.

“Era um destino muito procurado pelos idosos e que agora a gente passou a oferecer. Ele começou em novembro e vai até 15 de janeiro”, disse. No total, são quase 5 mil passageiros atendidos nesses dois destinos.

O ano de 2010 representou o melhor resultado do programa Viaja Mais Melhor Idade, com 210 mil pacotes vendidos até agora. A expectativa, porém, é encerrar o ano com cerca de 230 mil pacotes vendidos, o que significará 15% a mais do que o volume registrado em 2008, que foi o melhor ano de vendas. Desde sua criação, em setembro de 2007, o programa comercializou 600 mil pacotes turísticos.

Em 2011, segundo Enzo, a tendência permanece de crescimento. “A expectativa é ainda mais ousada. A meta é ultrapassar a marca dos 300 mil pacotes vendidos”.

Enzo lembrou que o programa não se restringe somente à venda de pacotes turísticos, mas engloba descontos na aquisição de hotéis e, mais recentemente, descontos de 25% a 35% em passagens aéreas, graças à parceria com a empresa de aviação Trip.

O ano de 2010 marcou, ainda, a realização dos primeiros pacotes turísticos do programa para o exterior. O destino foi o Chile. Em 2011, deverá ser incluído um novo destino internacional no programa, que é a Argentina. “A gente tanto vai receber argentinos no Brasil, como encaminhar brasileiros para destinos na Argentina”, disse.
Fonte: Agência Brasil


Teste, Você tem Qualidade de Vida ?

Qualidade de Vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em equilíbrio.

Isso pressupõe muitas coisas; hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para a qualidade dos seus relacionamentos, balanço entre vida pessoal e profissional, tempo para lazer, saúde espiritual etc.

Ser competente na gestão da própria saúde e estilo de vida deveria fazer parte das prioridades de todos.

O teste a seguir, que foi elaborado pela CPH Tecnologia em Saúde, empresa voltada para o desenvolvimento de projetos na área de promoção de saúde e qualidade de vida, possibilita uma avaliação de seu nível de qualidade de vida.

Entre no link: QUESTIONÁRIO - TESTE DE AUTO AVALIAÇÃO
FONTE: htt://sitededicas.uo´.com.br


Motoboys sofrem com problemas psicológicos, segundo pesquisa da UFRGS

Estudo coordenado pela universidade mostra que 75% dos 101 motociclistas entrevistados apresentam algum distúrbio

Ao avaliar as condições de saúde mental de uma centena de motoboys em atividade nas ruas e avenidas da capital gaúcha, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) desvelaram um cenário preocupante. Dos 101 entrevistados, 75% tinham ao menos um diagnóstico de doença psiquiátrica – de crises de ansiedade, mudanças bruscas de humor até transtornos de personalidade, incluindo uso abusivo de álcool e drogas.

Os profissionais foram recrutados junto a empresas de tele-entrega, a um estacionamento na Capital e ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). No HPS, os investigadores obtiveram uma relação dos motoboys que haviam se acidentado entre 2006 e 2008 e entraram em contato com cada um deles para convidá-los a participar do levantamento – cujos resultados fazem parte de um trabalho lançado na segunda-feira, em Brasília, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trânsito e Álcool (Nepta) da UFRGS, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e com a equipe do professor Luis Augusto Rohde.

Os voluntários tiveram de responder a um questionário e passar por uma bateria de entrevistas e de avaliações psiquiátricas. Os resultados mostraram que mais da metade deles sofria de algum distúrbio psicológico e que 54% apresentaram dois ou mais diagnósticos. Entre os problemas mais comuns, estavam o abuso de drogas – com destaque para o álcool (43,6%), a maconha (39,6%) e a cocaína (32,7%) – e os transtornos de humor e de conduta, que aparecem em 60,4% dos casos.

Especialista propõe mais rigor na prevenção

Apesar de preocupantes, os resultados não chegam a surpreender o presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Estado, Valter Ferreira. Para o sindicalista, o estudo mostra a realidade de muitos dos 15 mil motoboys em atividade na Capital, submetidos diariamente a situações de estresse extremo no trânsito:

– Essa pesquisa é importante, porque mostra que esses profissionais precisam de mais atenção. Muitos sofrem com más condições do trabalho.

A opinião encontra respaldo na pesquisa. Dos 101 participantes, 37 não tinham carteira de trabalho assinada, e a maioria circulava, em média, 9,8 horas por dia. Ainda segundo o estudo, 23 motoboys disseram trabalhar durante os sete dias da semana.

– A combinação entre esse tipo de atividade, o trânsito, patologias psiquiátricas e o uso de substâncias transforma o motoboy em uma bomba – avalia o coordenador do Nepta, Flavio Pechansky.

A solução para o problema, segundo o especialista, passa por um reforço na repressão aos infratores e por uma atuação mais eficaz dos Centros de Formação de Condutores (CFCs). Para a secretária nacional adjunta de Políticas sobre Drogas, Paulina Vieira Duarte, também poderá ser necessário desenvolver programas de apoio voltados especificamente para esse segmento.

Entrevista: “Rezo para voltar inteiro”

Um motociclista que trabalha 17 horas por dia admite que já teve problemas com álcool e afirma ser comum, entre colegas, o uso de drogas. A seguir, trechos da entrevista:

Zero Hora – Como é a sua rotina de trabalho?

Motoboy – Trabalho das 8h às 18h numa associação e das 18h30min à meia-noite como entregador de uma lancheria. Aos sábados, trabalho das 11h às 14h30min para uma galeteria e das 18h30min à 1h para a lancheria. Também trabalho no domingo das 11h às 15h, mas quero mudar isso.

ZH – Você já sofreu acidentes?

Motoboy – Entre quedas e batidas, acho que já sofri uns 10 ou 12 acidentes. Em 50%, a culpa foi minha. Por imprudência ou imperícia.

ZH – Você usa algum tipo de droga?

Motoboy – Tive problemas com álcool. Isso inclusive foi a causa de muitos desses acidentes que sofri.

ZH – Você sofre com estresse?

Motoboy – É como se fosse uma guerra. As ruas são um campo minado. Tem pedestre imprudente, motorista imprudente. Eu rezo todos os dias para voltar inteiro para casa.

Por que a Lei Seca patina

Consideradas fundamentais para o êxito da Lei Seca, as barreiras de fiscalização estão no centro de uma polêmica no Estado. Enquanto pesquisadores atribuem a agonia da nova legislação ao enfraquecimento das ações policiais, autoridades da segurança pública afirmam que as blitze não sofreram mudanças.

A controvérsia veio à tona a partir da repercussão de uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trânsito e Álcool (Nepta), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), divulgada ontem em Zero Hora. Conforme o levantamento, mais da metade dos motoristas que bebem e frequentam bares em Porto Alegre admitem voltar para casa dirigindo. Em contrapartida, 63% deles garantiram ser favoráveis à Lei Seca, lançada em 2008.

Para os pesquisadores, a explicação para a incongruência estaria na fiscalização deficiente. Tanto que apenas 9,2% dos 1.070 entrevistados pela equipe do psiquiatra Flavio Pechansky relataram ter sido parados para fazer bafômetro.

Secretário Estadual da Segurança Pública à época do lançamento das novas regras, José Francisco Mallmann também lamentou os rumos da lei de tolerância zero ao álcool no Estado. De Brasília, onde atua na Secretaria Nacional de Justiça, Mallmann alfinetou o governo gaúcho:

– A luta contra o álcool era minha bandeira pessoal. Quando saí da Secretaria, as operações pararam.

A crítica incomodou o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Jones Calixtrato dos Santos. Contrariado, o militar disse que as operações criadas por Mallmann continuam ocorrendo.

– A diferença é que agora a mídia não tem mais interesse, então as pessoas acham que as ações pararam.
Publicado em : 24/03/2010
Fonte : Zero Hora
Fonte: www.sotrans.com.br

Modos de Trabalhar e de Ser
de Motoboys: A Vivência
Espaço-Temporal
Contemporânea

Resumo: O presente trabalho discute a experiência de instantaneidade, velocidade e urgência que vem caracterizando a sociedade atual e que traz à cena novos personagens, como ilustra a figura do motoboy. Tratase de uma pesquisa exploratória descritiva que contou com vinte
participantes – motoboys de estabelecimentos de delivery de alimentos, e o presidente do sindicato da categoria. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais semi-estruturadas, da realização de um grupo focal e de fontes documentais. A análise de conteúdo dos dados considerou o entendimento qualitativo da realidade social à luz da literatura pertinente. Os resultados indicam que o trabalho tipicamente imaterial dos motoboys condiz com a premissa de que “tempo é dinheiro”. Em relação aos seus modos de trabalhar e de ser, ressaltam-se: a autoimagem e a imagem de motoboy na mídia, a imposição e o controle dos
frenéticos ritmos temporais pela organização do trabalho, a relação ambígua estabelecida com a sociedade da urgência e o cotidiano do trânsito, que expõe frágeis laços de solidariedade de uma categoria cujos membros não querem ser motoboys para sempre.
Artigo:
Carmem Lígia Iochins Grisci, Priscila Daniel Scalco & Mayara Squeff Janovik
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
FONTE: PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2007, 27 (3), 446-461